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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 19 de abril de 2024

Jornais de BH, hoje: "A quadrilha fazia os saques por meio de procurações falsas obtidas em cartórios do Norte de Minas"

Quarta 30/06/21 - 13h30


Jornal Estado de Minas, de BH:



PF estoura grupo que falsificava documento até de procurado pela Interpol

De acordo com investigações, documentos foram carteiras de identidades falsas de foragidos da Justiça, incluindo procurado pela Interpol

Luiz Ribeiro

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (30/6), a “Operação Reborn”, que visa combater crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e confecção de documentos com dados falsos.

De acordo com a PF, as falsificações envolvem um cartório de registro civil do Norte de Minas e foram usadas por foragidos da Justiça, incluindo uma pessoa procurada pela Interpol, entre outros criminosos.

São cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, em outras cinco cidades mineiras e ainda em São Paulo, no Espírito Santo e em Santa Catarina.

As investigações tiveram início a partir da análise de documentos apreendidos durante a deflagração da Operação Policial “Stellio”, deflagrada pela Polícia Federal em dezembro de 2019 e que desmontou uma organização criminosa que se especializou em fraudes para saques de precatórios judiciais.

A quadrilha fazia os saques por meio de procurações falsas obtidas em cartórios do Norte de Minas.

Conforme a PF, a partir da análise de documentos na “Operação Stellio”, surgiram indícios de que, além de procurações, certidões de nascimento falsas eram lavradas pela responsável por um cartório de registro civil de uma cidade do Norte do estado.

***

Jornal O Tempo, de BH:


PF faz operação contra associação criminosa e falsidade ideológica em 4 Estados

Foram expedidos 13 mandados judiciais de busca e apreensão em Minas, São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (30), em Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo, a operação “Reborn” com o intuito de combater crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e confecção de documentos com dados falsos.

Foram expedidos 13 mandados judiciais de busca e apreensão que são cumpridos em Belo Horizonte, Divinópolis, no Centro-Oste do Estado, Ribeirão das Neves, Lagoa Santa e Igarapé, essas três últimas na região metropolitana da capital. Foram cumpridos mandados também em São Paulo, Tatuapé e Votorantim; em Florianópolis e São José e em Vila Velha no Espírito Santo. Cerca de 70 policiais atuam na operação.

As investigações tiveram início após as apurações de outra operação a Stellio que desvendou fraudes no saque de créditos de precatórias judiciais por meio de procurações falsas. "Da análise desses documentos, surgiram indícios de que, além de procurações, certidões de nascimento falsas eram lavradas pela responsável por um cartório de registro civil localizado no Norte de Minas. Em posse dessas certidões de nascimento ideologicamente falsas, eram fraudados documentos de identificação expedidos por vários órgãos, como carteiras de identidade, CPFs, títulos eleitorais e CNHs; além da criação de uma pessoa jurídica, cadastramento de biometria eleitoral, cadastramento de veículos e solicitações de auxilio emergencial", informou a Polícia Federal.

Foi descoberto que o perfil dos beneficiários desses documentos falsos eram de procurados pela Justiça, com extensa ficha criminal, golpistas da chamada pirâmide financeira e imigrantes ilegais de países árabes.

"Todos buscando nova identidade para se furtar dos comprometimentos jurídicos que recaiam sobre seus verdadeiros nomes. Apurou-se ainda que um brasileiro, com cidadania norte-americana e procurado pela Interpol por condenação a mais de 20 anos de prisão nos Estados Unidos da América, estava vivendo em Florianópolis (SC), com uma dessas identidades falsas. Documentos de identificação obtidos mediante fraude também foram utilizados para atividades econômicas em contas bancárias em grandes instituições financeiras brasileiras", ressaltou.

Documentos de identificação obtidos por meio de fraudes também foram utilizados nas atividades econômicas em contas bancárias de grandes instituições financeiras brasileiras. Mias informações serão repassadas em coletiva de imprensa nesta manhã.

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