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Mensagem: No dia 06 de junho de 1944, portanto, há 67 anos, acontecia nas praias da Normandia a mais sangrenta e decisiva batalha que a mundo vivenciou. As tropas aliadas, sob o comando do General Dwight David Eisenhower, davam início à expulsão dos alemães da França e dos Países Baixos, após uma brutal ocupação de quatro anos. Planejada com um ano de antecedência e visando quebrar a supostamente invencível Muralha do Atlântico idealizada por Adolph Hitler, a Operação Overlord, como foi conhecida, reuniu a maior armada que o mundo viu, consistindo, até hoje, na maior operação de logística colocada em prática pelo homem. Na madrugada daquele que seria chamado de O Mais Longo dos Dias, 18 mil pára-quedistas foram lançados atrás das linhas inimigas e, no final da tarde, duas centenas de milhares de soldados ingleses, americanos e canadenses, conduzidos por quatro mil navios e onze mil aviões, já haviam cruzado o Canal da Mancha e invadido a costa oeste francesa. As primeiras levas de soldados desembarcados foram totalmente dizimadas pelo fogo inimigo. Cerca de 10 mil deles sequer chegaram a sair das praias, sendo mortos ali mesmo, juntamente com outros 10 mil mortos alemães que tentavam, a todo custo, impedir a invasão. Seis dias após o assalto, as tropas aliadas, já a caminho da vitória final, formavam uma linha contínua de cerca de 90 km. Apenas um brasileiro participou da invasão: Pierre Clostermam, aviador, filho de franceses e nascido em Curitiba. Era o início do fim da Segunda Guerra Mundial. Não obstante a insensatez e a incoerência que têm levado os homens à guerra, o brutal rastro de sangue e morte deixado pela Batalha da Normandia mudou a história do mundo recente e salvou a dignidade humana. A história dos povos livres foi mudada naquele dia.
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