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Mensagem: Cinquentenário da Unimontes Haroldo Lívio Saiu nos jornais a foto da cúpula dirigente da Unimontes soprando as 49 velas do bolo de aniversário da nobre instituição de ensino. A comemoração da efeméride foi preparatória do grandioso evento que deverá marcar a passagem do jubileu de ouro, no próximo ano. Amigo nosso, muito exigente em matéria de datas e números, telefonou estranhando a contagem feita, alegando que a universidade foi criada pela Constituição do Estado, em 1989. Esclareci a ele que a Unimontes é um novo capítulo de uma epopéia iniciada no dia 24 de maio de 1962, quando o governador Magalhães Pinto transferiu para Montes Claros a sede simbólica do governo estadual especialmente para assinar diversos atos de interesse local. Sem a menor dúvida, pode-se afirmar, quase meio século depois, que o ato de maior importância foi a sanção do projeto de lei, de autoria do saudoso deputado Cícero Dumont, criando a Universidade Norte-Mineira. Esta foi a pedra fundamental da Unimontes, com outro nome, é claro. Só dois anos depois, em 1964, foi instalada a primeira unidade de ensino superior de nossa história, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, por iniciativa de uma elite de jovens professoras egressas da UFMG. Como a Universidade Norte-Mineira não preenchia os requisitos da legislação federal, para funcionamento, e a Fafil ficou dependendo de estar vinculada a uma fundação educacional, uma das fundadoras solicitou a colaboração do namorado para solução do impasse. Este, com a solicitude própria do pretendente flechado por Cupido, não se fez de rogado e colocou à disposição dos pioneiros a Fundação Educacional Luiz de Paula. (O amor é lindo!) Mais tarde, houve necessidade de criar uma fundação pública para capitanear o conjunto escolar formado pelos cursos de direito, medicina e economia. Esta foi a fase brilhante da Fundação Norte-Mineira de Ensino Superior, em que, todavia, o aluno ainda tinha que pagar a mensalidade, embora fosse módica. A gratuidade, que facilitou formação acadêmica para milhares de jovens, foi alcançada através de uma emenda ao projeto da atual constituição estadual, de autoria do deputado Milton Cruz, salvo engano. Tive o privilégio de testemunhar a estadualização de nossa universidade, na galeria da Assembléia Legislativa, durante a sessão solene de promulgação. Pouca gente talvez se lembre de que a Unimontes já poderia ter 55 anos de fundação. No ano de 1956, o deputado Plínio Ribeiro chegou do Rio de Janeiro anunciando, com muita esperança, a possibilidade de o governo federal criar em Montes Claros uma faculdade de odontologia e farmácia. A novidade foi noticiada nos jornais e está anotada por Nelson Vianna em sua obra Efemérides Montesclarenses. Sabe o que aconteceu? Nada. O presidente JK puxou a brasa para sua sardinha e levou o curso de odontologia para sua adorada Diamantina (cidade que todos nós adoramos). Por que não criou aqui o curso de farmácia?
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