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Mensagem: Cerco ao tráfico no Norte - Luiz Ribeiro - Numa operação que envolveu quase todo o seu efetivo em Montes Claros, no Norte de Minas, a Polícia Civil prendeu, na manhã de ontem, 13 suspeitos de envolvimento no tráfico de drogas e assassinatos na cidade, incluindo um menor, de 17 anos. A ação foi desencadeada para combater a onda de homicídios diretamente ligada à disputa pelo comando das vendas no município. Foram detidos integrantes da facção criminosa liderada por Demóstenes Sostenes Rodrigues, o Ninha, de 27 anos que, desde 2008, foi transferido para a Penitenciária de Segurança Máxima de Catanduvas (PR), juntamente com seu principal oponente , Valdemir Tavares da Silva, o Malboro, de 31. Tanto Ninha e Malboro deixaram seguidores em Montes Claros, que vêm ordenando ou cometendo execuções. Da Operação Carcará participaram 12 delegados e 102 agentes, sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em vários bairros, como Vila Guilhermina, Morrinhos, São Judas, Santa Laura/Interlagos, Conjunto Coronel Joaquim Costa, Vera Cruz e no Centro. Também foi feita a apreensão de drogas, dinheiro, armas e farta munição e um binóculo, que era usado pelos traficantes para monitorar uma das áreas dominada por eles. Entre os materiais apreendidos chamou a atenção da polícia a cópia de um DVD de rap, de autoria de um dos suspeitos presos. De acordo com o delegado Rodrigo Andersen Guedes Magalhães, um dos responsáveis pelo comando da operação, a letra da música faz apologia ao crime e alimenta o ódio à facção rival. Neste ano, já foram registrados 53 assassinatos em Montes Claros, 80% deles supostamente ligados à guerra dos traficantes. O delegado Rodrigo Andersen disse, porém, que ainda não era possível saber em quantos assassinatos os 12 homens presos e o menor apreendido têm participação, mas seriam “vários”. ASSALTOS Também em Montes Claros, a Polícia Federal revelou que conseguiu identificar os responsáveis por arsenal de armas apreendido há uma semana. Segundo apurou o Setor de Inteligência da PF, pertenceriam a uma quadrilha que atuava em assaltos a banco na Região Sudoeste da Bahia, suspeita de 18 ataques, além de roubo de veículos em Brasília (DF). O material foi localizado em um imóvel no Centro, embalado em sacos plásticos e escondido sob o telhado. Havia um fuzil 7,62mm automático, de uso exclusivo das Forças Armadas, uma espingarda calibre 12, um rifle Winchester calibre .38 e farta munição de calibres 12, 9mm, e 7.62mm e .38, além de dois coletes à prova de balas, um radiocomunicador que escaneia as frequências policiais, placas de veículo adulteradas, três balaclavas (conhecidas como toucas ninjas) e luvas. Segundo as investigações, um dos integrantes do bando, A. T. R., ex-vigilante de banco, já havia residido no local. Ele está preso desde 2008 na Bahia..
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