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Mensagem: Caro muralista Paulo Ribeiro, Sobre a mensagem 67972, as empresas Construtora Caparaó e Patrimar Engenharia vêm a público esclarecer que: 1) Crime ambiental é um ato que viola as leis municipais, estaduais ou federais de meio ambiente. O pré-projeto que estudamos para Montes Claros prevê a rigorosa observância de todos os aspectos legais e ambientais. 2) É louvável a sua preocupação com a preservação da Serra do Mel. Saiba que ela também é a nossa. Tanto que não vamos, absolutamente, estabelecer qualquer construção na Serra. A encosta ficará totalmente protegida. As intervenções urbanísticas serão realizadas em apenas 14% da área total adquirida pelas empresas, com pleno respeito ao meio ambiente. 3) A área de amortecimento citada pelo muralista atinge uma parte significativa da cidade de Montes Claros, sendo que sua maior parte já está, naturalmente, ocupada por projetos imobiliários. 4) Os empreendedores conhecem as características gerais da macrorregião, onde predomina o relevo cárstico. No entanto, esta característica abrange uma região grande, não se limitando apenas aos entornos da Serra do Mel. Para que evitemos alegações sem os devidos fundamentos técnicos, estamos realizando levantamentos e estudos especializados em geologia e hidrologia, necessários a uma implantação que não ofereça qualquer risco a estas áreas. 5) Todos nós sabemos que as características da região serrana do Rio de Janeiro diferem em muito da Serra do Mel. A comparação não se justifica. Vamos repetir: nunca se pretendeu implantar nada na encosta da serra. Vale ressaltar ainda que o pré-projeto prevê um longo recuo mínimo de 100 metros após a encosta, em toda a sua extensão. 6) Não há previsão de perfuração de poços artesianos, mas sim de utilização de água fornecida pela Copasa. Para não ficarmos no campo da suposição, todas as ponderações técnicas serão feitas após a conclusão dos estudos que estão sendo desenvolvidos por especialistas. 7) É importante salientar que na região do empreendimento não existem rios e lagos a serem assoreados. Ao contrário da preocupação apresentada, o que pretendemos é criar condições para revitalizar o curso d`água que um dia abasteceu a cachoeira do Parque da Sapucaia. 8) O aumento da circulação de veículos, independente da construção de novos empreendimentos, é uma conseqüência natural do desenvolvimento das cidades. O que temos de fazer é cuidar para que esse desenvolvimento seja sustentável. E é isso o que queremos. 9) Uma construção bem feita, com técnica e qualidade, previne eventuais desastres ambientais que possam ocorrer nos casos de ocupação irregular e não planejada, ou mesmo em situações de abandono de áreas verdes, o que definitivamente não será o caso do empreendimento em questão. *** Caro muralista Marden Carvalho, Sobre a mensagem 67975, as empresas Construtora Caparaó e Patrimar Engenharia vêm a público esclarecer que: 1) Não há, no nosso pré-projeto em estudo, a previsão de qualquer construção na encosta da Serra do Mel. O empreendimento será em uma área de chapada após a encosta, mesmo assim após longo recuo, como já explicamos aqui mesmo neste espaço. 2) O pré-projeto preenche os requisitos por você relacionados. Ele é ecologicamente correto, pois seguirá todas as condições legais e ambientais obrigatórias; é economicamente viável, pois contribuirá para o desenvolvimento planejado e sustentável de Montes Claros; é socialmente justo, pois permitirá a comunidades tradicionais localizadas após a encosta da serra, como a de Palmito, benefícios como tratamento de água e esgoto, além de oferecer à população um parque de uso público, em um terreno que hoje é propriedade particular; e também é culturalmente diverso, pois vai garantir a preservação completa de toda e qualquer ocupação tradicional existente no local. 3) O pré-projeto não tem nenhuma relação de semelhança com o do templo que seria construído na Serra do Mel. O templo estava projetado para o pé da encosta. E o pré-projeto em estudo, reiterando, não prevê qualquer tipo de construção na encosta, pelo contrário, garante a sua preservação integral. 4) Entendemos e incentivamos a preocupação das pessoas com o meio ambiente. Consideramos essa postura como absolutamente fundamental. Sabemos que, neste caso específico de que estamos tratando, a preocupação é fruto do desconhecimento de parte da comunidade sobre o pré-projeto, cujas imagens e análises colocamos à disposição de todos. Atenciosamente, MARCELO MARTINS Diretor de Marketing Patrimar Engenharia
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