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Mensagem: Triste até de narrar. Conhecida minha testemunhou a mãe que perdeu dois filhos assassinados em M. Claros - um na sexta-feira última, o outro três dias depois, na segunda-feira. O choro da mãe foi convulsivo quando recebeu o primeiro corpo. Esgotou-se em lágrimas, ininterruptas. Anteontem, ao saber da execução do segundo filho ela apenas olhava para o corpo, muda. Não tinha mais lágrimas. Choraram todos ao redor. É o triste quadro da nossa realidade - a mãe que recebe os corpos dos filhos, dois, no intervalo de 72 horas e chora até não mais ter lágrimas para chorar. Por trás de tudo, a droga e o tráfico. Os consumidores, diante desse quadro da mae que não tem mais lágrimas, não podem, não podem se sentir indiferentes à sua participação na causa da dor.
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