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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 20 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Juiz condena quatro a 126 anos de prisão no Norte de Minas - Ainda cabe recurso à maior condenação da história da região, que também prevê multas de R$ 1,2 milhão - Girleno Alencar - O juiz Marco Aurélio Abrantes Rodrigues, da comarca de São Francisco, no Norte de Minas, condenou quatro pessoas acusadas de corrupção a 126 anos, três meses e 22 dias em regime fechado, e ainda a pagar R$ 1,2 milhão de multas. É a maior condenação na história da região. Os acusados foram presos no dia 23 de novembro de 2010, na Operação “Conto do Vigário”. Eles podem recorrer ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais.Os condenados são acusados de lesar o erário em R$ 5 milhões, apenas em São Francisco, numa operação que envolveu 15 municípios da região. Para evitar que os acusados postergassem a decisão judicial, o juiz desmembrou o processo. A sentença foi publica nesta terça-feira (5).O secretário municipal Volney Márcio Almeida foi condenado a 30 anos, 10 meses e seis dias de reclusão em regime fechado e ao pagamento de 370 salários mínimos. O advogado Rafael Murilo Patrício Assis foi condenado a 27 anos, um mês e 20 dias de reclusão, e ao pagamento de 306 salários mínimos.O empresário Fabricio Viana Aquino foi condenado a 36 anos de reclusão e ao pagamento de 798 salários mínimos. A sua esposa Izabel Cristina de Carvalho Francine foi condenada a 30 anos, 10 meses e seis dias de reclusão, e ao pagamento de 740 salários mínimos em um dos processos; e mais dois anos, um mês e 20 dias, além de 25 salários mínimos em outro. processo. O então prefeito da cidade, Padre José Antônio Rocha Lima (PT), já foi afastado e teve o mandato cassado, mas ainda não recebeu nenhum condenação judicial. ESTADO DE MINAS Justiça condena quatro pessoas a 124 anos de prisão no Norte de Minas por corrupção - Luiz Ribeiro - Quatro pessoas foram condenadas a 124 anos e nove meses de reclusão, além do pagamento de multas no total de R$ 1,575 milhão, devido à acusação de envolvimento em esquema de corrupção no Norte de Minas. A sentença é do juiz Marco Aurélio Abrantes Rodrigues, da comarca de São Francisco. Os quatro réus foram presos durante a Operação Conto do Vigário, deflagrada pelo Ministério Público em 23 de novembro de 2010. Condenados pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa e lavagem de dinheiro, todos podem recorrer da decisão. Ainda são aguardadas outras sentenças, já que durante a operação foram presas 14 pessoas. De acordo com o MP, a ação desmontou um esquema que pode ter desviado cerca de R$ 100 milhões em 20 municípios mineiros, a maioria do Norte, envolvendo fraudes em licitações para compra de medicamentos e produtos hospitalares e realização de concursos públicos. Ainda no fim de novembro, devido às denúncias de irregularidades, o prefeito de São Francisco, padre José Antônio Rocha Lima (PT), foi afastado, assumindo em seu lugar o vice, Luiz Rocha Neto (PMDB). A pena mais alta foi fixada para o empresário Fabrício Aquino Viana, de 44 anos – que, de acordo com as investigações, seria um dos chefes do esquema –, condenado a 36 anos de reclusão e ao pagamento de 399 dias/multa ( R$ 434.910). Para cada dia/ multa, o juiz fixou dois salários mínimos (R$ 1.090). O advogado do empresário, Otávio Batista Rocha, disse que vai recorrer da decisão da primeira instância. “A sentença é um factoide. O Tribunal de Justiça fará prevalecer o bom senso e a razoabilidade e acredito que vai absolver o meu cliente”, afirmou o advogado. A reportagem não conseguiu contato com os advogados de defesa dos demais sentenciados. A mulher de Fabrício, Isabel Cristina de Carvalho Francino, de 39, foi condenada a 30 anos e 10 meses de reclusão e ao pagamento de 370 dias/multa (R$ 403,3 mil). Mesma condenação de Walney Márcio Almeida, de 45, que tem ligações com a empresa APM Concursos, de propriedade do advogado Wallace Ribeiro e acusada de fraudar concursos públicos. Assim como Fabrício e Isabel Cristina, Walney continua preso em Montes Claros, segundo o MP. Wallace cumpre prisão domiciliar. Rafael Murilo Patrício de Assis, ex-secretário de Finanças de São Francisco, que responde ao processo em liberdade, foi condenado a 27 anos, um mês e 20 dias de prisão, além do pagamento de 306 dias/multa (R$ 333.540).

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