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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O que o Alberto Sena escreve faz voltar à nossa Unidade Central de Processamento – o nosso encefálo CPU humano- lembranças de criança.A Jaíba foi um fascínio para as crianças na época do primário, sempre que as professoras iam nos dar um exemplo de selva e/ou animais, a Jaíba era o tema; e para ilustrar mais ainda, sempre nos mandava observar os couros pendurado dentro do mercado velho na Praça Dr. Carlos (hoje Shopping Paraguaiano). Os couros ficavam bem à frente de quem entrava no mercado, pertenciam ao Sr. Leônidas, caçador corajoso, ia para Jaíba, matava onças, cobras, campeiros e aves de todas as espécies, os vendiam dentro do mercado sem nenhuma cerimonia ou perturbação da fiscalização ambiental; -que não existia- .Leônidas era diferenciado, um biótipo dos homens das cavernas, forte, corajoso, cheio de tatuagens pelo corpo, ia caçar sozinho com varias armas, munições e armadilhas e não perdia a viagem, suas caças, as cabeças eram embalsamadas, os couros curtidos; como falei, servia de material didático para professores e alunos de muitas escolas. Depois da demolição do mercado velho, Leônidas tentou fixar ao novo e não deu certo, para piorar, depois de várias divergências com policia devido à embriaguez, que lhe fazia um verdadeiro Huk; pois era muito forte, demandava muitos policiais para domina-lo, sua atitude foi desgastando a família, resolveram mudar para Januária com dona Penha (sua esposa) e irmã e não tivermos mais noticias.Voltando à Jaíba. Veio o perímetro de irrigação, - o maior da América Latina- , trouxe ´progresso´ para os municípios de Mucambinho, Jaíba, Matias Cardoso, mas, a avareza de alguns empresários quase acabou com outra vertente. A do Rio Verde Grande. Enquanto o projeto Jaíba era irrigado pelas aguas do velho Chico; outros, sem “estudos hidrológicos” e outorga, sugavam as aguas do Verde Grande.Como diz o Alberto Sena, se não fossem as repercussões de varias reportagens, não teriam água nem para beber. Com a ajuda dos Comitês de Bacias hidrográficas, órgãos ambientais e a imprensa, casos como de F.A.L. e Leônidas não voltarão nunca mais.

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