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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de novembro de 2024
 

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Mensagem: (Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou ´Efemérides Montesclarenses´, que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral): 13 de julho 1840— São vendidas a Leandro Adolfo de Carvalho, pela quantia de 5$000, as madeiras que sobraram da construção do edifício da Cadeia que está sendo levantado na esquina do largo da Matriz, com a atual rua Simeão Ribeiro, na Vila de Formigas. 1841 — Luiz Pereira da Cruz arremata, por 300$000, a obra da ponte sôbre o rio Vieira, sujeitando-se a tôdas as condições dos planos aprovados pela Comissão da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas. Seria inaugurada a 15 de outubro de 1841. — Dado o estado de ruína da Igrej a Matriz que começa desabar, estando já descoberta grande parte do telhado devido ao empenamento das paredes de adôbes, e aproximando-se a estação pluviosa, é aprovada em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, a proposta de pedir ao Govêrno da Província a quota de 1: 600$000 para o necessário consêrto. 1846— E’ aprovado, em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, o relatório do Fiscal que, em sua exposição, acha que se deve pedir ao Govêrno da Província a quantia de 800$000 para a conclusão da nova Cadeia e Casa da Câmara. Em ofício do Inspetor da Mesa de Rendas da Província, com ordem do Govêrno, de 18 de setembro de 1846, é concedida para tal fim uma ordem de 400$000. 1884 — Pela medição do engenheiro Catão Gomes Jardim, o rêgo público teria medido 17 quilômetros e 930 metros de percurso, desde o açude do Vieira até a caixa d’água. Esta terá de ser colocada acima do largo da Caridade (hoje praça Dr. Carlos), a 230 metros do nôvo edifício da Escola Normal (onde se acha atualmente o Hotel São Luiz). Da caixa dágua ao chafariz do largo da Matriz (hoje praça Dr. Chaves), o percurso teria pouco mais de 485 metros, com 33 metros de nível inferior ao do açude. 1896 — Falece Hermenegildo Rodrigues Prates, aos 48 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho do cel. José Rodrigues Prates e dona Constança Maria Prates. Era fazendeiro no município de Montes Claros. 1919 - Funda-se na cidade de Montes Claros, em casa de Luiz Amorim, uma sociedade recreativa dernxasa Grêmio Dramático Montesclarense. Realizada a eleição de sua primeira Diretoria, foi escolhido para Presidente o cel. Etelvino Teixeira de Carvalho. 1928 — Falece em Belo Horizonte o cap. Osório Salgado. Nasceu em Montes Claros a 20 de novembro de 1887, filho do cap. José Cândido Pereira Salgado e Virgínia Fróis Salgado. Fêz os seus primeiros estudos nos Colégios de Diamantina e Botucatu, concluindo- os preparatórios no Colégio Dom Viçoso. Casou-se em1914 com dona Lígia Antunes Florentino, passando a residir em Espinosa, onde era fazendeiro. 1935 — E’ sepultado no Cemitério Público, construído sob os auspícios da União Operária e Patriótica de Claros, o primeiro cadáver. Era de uma indigente, de nome Antônia Paulina de Jesus, residente no Alto do São João. 1940 — Alberto Laborne Valle é nomeado Oficial do Registro Geral de Imóveis e de Hipotecas da Comarca de Montes Claros. 1941 — Pousa às 9,30 horas, no Aeroporto local, um avião da Panair do Brasil, em caráter experimental, a fim de estabelecer a linha de aviões Montes Claros-Belo Horizonte. 1946— Num dos salões do Clube Montes Claros, instala-se, às 20 horas, a Associação dos Contabilistas de Montes Claros.

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