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Mensagem: Tudo é mistério José Prates Não existe nenhuma certeza em relação ao que nos acontece após a morte do corpo. Tudo é ´profundo mistério. O que há são conjecturas e crenças que criam vidas, materializando o espírito e o coloca no paraíso ou nos caldeirões do inferno, quando não o deixam “penando” por ai. Não é possível, entretanto, negar que o espírito existe e que reside em nosso corpo. Se negarmos a existência do espírito, estamos negando Deus que é espírito e à sua imagem e semelhança, criou o homem. Só depois criou o corpo físico, usando a terra. O que não podemos afirmar é o que nos acontece após a morte do corpo. Poucos como Alberto Sena, tiveram a experiência de “ver” alguém que morreu. Não é propriamente ver, mas, tê-lo projetado na mente o que lhe dá a sensação de “estar vendo”, Não é comum acontecer porque nem todo mundo tem a condição dessa vidência. O espírito, logo após desencarnar-se, pode fazer-se presente na mente de um amigo, dando-lhe a impressão de visão, numa espécie de comunicação da morte do seu corpo. Aconteceu comigo, em dezembro de 1982, o mesmo que aconteceu a Alberto Sena na aparição do seu amigo Geraldo Santana Machado. Eu estava embarcado no navio Cidade de São Luiz e fazíamos a viagem de Santos para Recife. Navegávamos em águas baianas, num domingo, quando eu e outros tripulantes, na sala de recreação, jogávamos “bingo”. Senti uma coisa estranha que me turvou a visão e eu tive a impressão da presença ali, de Dona Maria, minha sogra. Não a vi. Apenas a sensação de tê-la perto de mim. Não consegui continuar no jogo. Levantei-me e fui para o meu camarote. Tentei telefonar, mas, não consegui porque estávamos muito distante da costa. Somente na terça-feira consegui telefonar, quando fui informado que minha esposa viajara para Montes Claros devido ao falecimento de Dona Maria, sua mãe, no domingo, ás duas horas da tarde. Exatamente a hora em que senti a sua presença. Uma conferência recente numa escola americana sobre experiências extrasensoriais e viagens fora do corpo deixou claro que cresce assustadoramente o número de pessoas que afirmam ter tido experiências desse tipo. Pesquisas indicam que quase 50% dos americanos adultos acreditam ter tido algum tipo de contato com pessoas que já morreram nos últimos 10 anos. 23% deles acredita em reencarnação. O Teologo Fundamentalista Augusto Nicodemus Lopes, em seu livro sobre aparições do espírito, diz que “São freqüentes, sobretudo no momento da morte das pessoas que aquele que vê amou ou conheceu e que o vêm prevenir de que já não são deste mundo. Há inúmeros exemplos de fatos deste gênero, sem falar das visões durante o sono. Doutras vezes, são, do mesmo modo, parentes, ou amigos que, conquanto mortos há mais ou menos tempo, aparecem, ou para avisar de um perigo, ou para dar um conselho, ou, ainda, para pedir um serviço.” “O serviço que o Espírito pode solicitar é, em geral, a execução de uma coisa que lhe não foi possível fazer em vida, ou o auxílio das preces. Estas aparições constituem fatos isolados, que apresentam sempre um caráter individual e pessoal, e não efeito de uma faculdade propriamente dita. A faculdade consiste na possibilidade, senão permanente, pelo menos muito freqüente de ver qualquer Espírito que se apresente, ainda que seja absolutamente estranho ao vidente. A posse desta faculdade é o que constitui, propriamente falando, o médium vidente”. (José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)
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