Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: Balcão do bar da capa Zé Pêra, emérito motorista de transportes coletivos toma todos os dias, religiosamente, umas e outras no Bar do Capa, confluência das ruas Clemente Martins com General Carneiro, no bairro Morrinhos. Volta e meia dá uma tirada digna de nota. O médico que o atendeu no PSF, recomendou-lhe, dado à fragilidade temporária da sua saúde, que parasse de tomar bebidas alcoólicas. De volta ao bar, bateu no balcão e fez o pedido: “Me dá uma cerveja sem álcool!” Em seguida, complementou: “E bota uma pinga para acompanhar!”. Um companheiro seu que lá estava tomando umas branquinhas, ao vê-lo pedir a pinga e sabedor das recomendações médicas, contou a sua prescrição: “Pois, comigo, o homem mandou moderar. Tomar uma pinga antes do almoço e outra antes da janta. Mas, como eu não entendi direito, passei a tomar uma garrafa de pinga antes do almoço e outra antes do jantar...”. Douta boca da noite, estando o salão do bar sempre cheio, um notívago bebia umas e outras quando viu o seu médico parando o carro à frente, numa mercearia. Como o doutor lhe prescrevera um regime, gritou todo siligristido: “Doutor! Posso comer ovos?” Que lhe respondeu, na bucha: “Taca o pau!”. Outro freqüentador que andava passando do limite no gole foi chegando e o Capa o advertiu: “Você está bebendo cachaça demais, companheiro!” Resposta: “Nem demais, nem de menos!”. Chega mais um companheiro de copo já bastante chumbado e para puxar conversa foi logo comentando o que fizera no dia: “Gastei mais de cem reais! Paguei o IPVA do meu barraco!”. Já o freguês da branquinha conhecido no trecho como Silicone, mui digno aposentado, de amores novos com uma morenaça que mora no pedaço e objetivando dar conta da escrita na alcova, seguiu o conselho de outro notívago e, para aumentar a potência, tomou indevidamente o medicamento Pramil. Endureceu, mas foram as pernas! Outro ilustre exemplar do trecho chegou cheio de paixão. Bebeu umas malditas e se pôs a cantar sucessos antigos de Roberto Carlos: ”Estou amando “locaumente” a namoradinha de um amigo meu...” Raphael Reys
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima