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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 19 de novembro de 2024
 

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Mensagem: (Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou ´Efemérides Montesclarenses´, que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral): 23 de julho 1832 - È’ lançada a ata de apuração dos votos da primeira eleição de vereadores “que hão de Formar a Câmara Municipal da nova Villa de Formigas”. Foram obtidos os seguintes resultados: José Pinheiro Neves, 470 votos; Francisco Vaz Mourão, 424; Pedro José Versiani, 345; AntÔnio Xavier de Mendonça, 271; Lourenço Vieira de Azeredo Coutinho, 204; Luiz de Araúo Abreu, 172; João José Fernandes, 132; Joaquim José de Ázevedo, 108; padre Feliciano Fernandes de Aguiar, 96; Antônio de Magalhães Cunha, 93; José Antônio de Almeida Saraiva, 90; José Joaquim Marques, 86; Alberto Cassimiro de Azevedo Pereira, 82; padre Antônio Teixeira de Carvalho, 80, e inúmeros outros menos votados. O primeiro Presidente da Câmara Municipal da Vila de Montes Claros de Formigas, foi o cel. José Pinheiro Neves, o mais votado; Vice-Presidente, cel. Wrancisco Vaz Mourão, o imediato em votos. Serviu como Presidente da Câmara, na apuração dos votos, João Nepomuceno de Almeida, secretariado por Antônio Teixeira Ottoni. Nota-se, nesta primeira eleição, o prestigio da Igreja Católica, tendo em vista o número de nome, de sacerdotes que foram votados. Além, dos já mencionados, podem ainda ser citados os padres Joaquim Honorato, com 60 votos e Joaquim Martins Pereira com 59 e mais o cônego Ciríaco Antônio de Araújo com 57 votos. 1833 - O vereador Ambrósio Caldeira Brant propõe, na sessão da Câmara Municipal que se oficie aos Juizes de Paz do Têrmo de Montes Claros de Formigas para fazerem com que os meninos órfãos pobres desamparados, na forma do art. 222 das Posturas em vigor, sejam entregues a quem os eduque até a idade de dezesseis anos, os quais, durante todo esse tempo, servirão aos seus educadores gratuitamente, segundo o mencionado artigo, com a declaração de que aprenderão ler, escrever e contar nas escolas públicas, onde as houver — proposta esta que foi aprovada. 1834— Antônio Francisco de Carvalho presta Juramento do cargo de Escrivão da Coletoria Municipal do Têrmo de Vila de Formigas. 1836 - Na sessão da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, é tratado o seguinte assunto: “Quanto à portaria de V. Excia., Sr. Presidente da Provincia, datada de 25 de junho vertente, que determina em virtude do aviso da Secretaria do Estado dos Negócios do Império que esta Câmata informe, na parte que lhe toca, se os limites desta Provincia e as demais do Império são susceptiveis de alteração, é de que se responda a S. Excia. que a Câmara só é reconhecedora dos limites desta Provincia com a da Bahia, e nestes não se reconhece necessidade alguma da alteração já pelas proporcionadas distâncias, costumes e hábitos do povo daquela, diametralmente opostos aos desta, já finalmente, pelo contentamento que mostram todos êstes comprovincianos de pertencerem a Minas Gerais, se conservando divididos e interdictos da maneira que se acham.” 1879— O bacharel Braz Bernardino Loureiro Tavares, Juiz Municipal de Montes Claros, é removido para o Têrmo de Santa Luzia, Provincia de Goiás. 1894 - Falece Felipe Agostinho Velloso, aos 46 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho do tte. cel. Gregório José Velloso e dona Joana Batista de Aguiar VelloSO. Era fazendeiro no município de Montes Claros. 1932 — A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que a Escola Normal Oficial de Montes Claros foi elevada a 2.° grau. 1939 - Benjamin Versiani dos AnjOS toma posse e entra em exercício do cargo de escrivão do cartório de Paz e do Registro Civil de Montes Claros, em substituição a José Diniz Maia. 1951 - Com a presença do Jujz de Direito da Comarca de Montes Claros, dos Prefeitos dêste município, do de Janaúba e Porteirinha, Delegado de Polícia e demais autoridades, bem como representantes do comércio, da indústria, da imprensa e várias outras pesoas, é inaugurada a nova rota de aviões Rio-Montes Claros, via Belo Horizonte e Governador Valadares, da Navegação Aérea Brasileira (NAB), de que é representante, em Montes Claros, a firma Armênio Velloso. A aeronave Douglas DC- 3 pousou no Aeroporto de Montes Claros às 12,30 horas, tendo vindo, na viagem inaugural, o Brigadeiro Fontenelle, Diretor do Departamento de Aeronáutica Civil e representantes da Diretoria da NAB, e do Secretario das Finanças do Estado de Minas, da imprensa de Belo Horizonte, bem ao fotógrafos. 1960 — E’ fundado o Centro de Estudos de História Cláudio Figueiredo, na cidade de Montes Claros, tendo na presidência de sua primeira Diretoria o dr.Plínio Ribeiro dos Santos. 1962 - Falece, aos primeiros minutos da madrugada, desastre ferroviário, nas imediações de Sete Legoas, Maria Aparecida Braga (Cidoca), filha de Manoel Barbosa Braga e dona Zenôbia Batista Braga. Era diplomada nos cursos de normalista e contabilista pelo Colêgio Imaculada Conceição de Montes Claros, e lecionava no Jardim da Infância Presidente Bernardes, desta cidade.

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