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Mensagem: E... O barulho voltou José Prates O fato de não vivermos morando em Montes Claros não significa que estejamos desligados dos seus problemas ou do que aconteça por lá. A nossa ligação não é, apenas, afetiva, sentimental, mas, real porque o dia--a-dia da cidade nos é transmitido diariamente pelo próprio habitante nas suas queixas, reclamações e comentários publicados no montesclaros.com jornal virtual que todos os dias nos chega aos olhos, trazido pela internet. É ai que nos interamos de tudo que ocorre na cidade ou nas adjacências, de forma tão real que nos deixa a impressão de estarmos lá, presentes, assistindo ao acontecimento, presenciando o fato. Em nenhum outro noticioso, quer na televisão ou na internet, se vê a participação direta de gente do povo, usando a sua própria linguagem, sem rebuços e sem rodeios. É o povo falando de si próprio; comentando o que aconteceu em sua cidade, em sua rua ou reclamando do que lhe incomoda ou lhe perturba o sossego, A nossa sobrinha telefona e nos convida para irmos lá, assistir às festas de agosto com apresentação dos catopés e marujada. Ás vezes, a vontade nos chega. Recuamos, porém. ao lembrarmos que a Montes Claros que conhecemos e vivemos, a nossa Montes Claros, não existe mais. Tudo mudou, inclusive o povo. Amigos, então. Nem se fala. São pouco que ainda existem, se existirem. Hoje em dia, com a facilidade que existe nas comunicações, para viver esta ou aquela cidade não precisa estar de corpo presente, em tudo que lá acontece. Aconteceu e já estamos sabendo e vivendo o acontecido. Agora mesmo, estamos vendo que depois de algum tempo de silencio, as reclamações contra o barulho no chamado “triangula da impunidade” voltaram. Em quase todos os dias, tem alguém no montesclaros.com. reclamando E nós que, embora residindo distante, acompahamos e vivemos os problemas da cidade, não nos esquecemos da campanha que foi feita contra o tal barulho e das providencias que autoridades municipais e policiais, juntas, tomaram para sanar o problema. O que teria acontecido para que as reclamações voltassem? Porque o barulho voltou, naturalmente. E se voltou foi porque faltou ação das autoridades responsáveis como acontecia. Antes, as continuas reclamações do povo contra o barulho que, naquela ocasião, diziam insuportável, o Prefeito Municipal Tadeu Luiz Tadeu Leite veio a publico não negando o direito do cidadão ao seu sossego, ao repouso, dizendo textualmente “Por isto, acabei de acertar com o secretário Aramis Mameluque que a Secretaria do Meio-Ambiente irá, doravante, negar autorização a eventos que transgridam as normas ambientais” Com a interferência direta do Prefeito, aliado ao Ministério Público, houve ação repressora ao barulho que cessou, fazendo, também, cessar as reclamações que agora voltam. O que nos parece é que, como dissemos, está faltando ação das autoridades fiscalizadoras.e, talvez, o Prefeito nem saiba disso. Esperamos que ele tome conheciento e como há pouco tempo passado, interfira, acabando com o barulho (José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)
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