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Mensagem: Menino de 6 anos é ferido por bala perdida e morre - Um suposto acerto de contas entre traficantes acabou na morte de uma criança de 6 anos em Montes Claros, no Norte Minas. O menino José Miguel Borborema foi atingido por um tiro quando comprava doces em um bar. O garoto chegou a passar por uma cirurgia em um hospital, mas morreu no início da madrugada de ontem. O crime aconteceu no domingo à tarde, no bairro Santo Antônio. Foi a segunda morte por bala perdida em Minas Gerais desde sexta-feira, quando, em Belo Horizonte, uma empresária foi ferida no tórax em uma lanchonete no bairro São Bento. Houve um tiroteio no local entre dois homens e um policial militar à paisana. Em Montes Claros, um homem que estava na garupa de uma moto deu cinco tiros no bar. De acordo com a PM, o alvo seria um suposto traficante que estava no local. Ninguém foi preso. O menino José Miguel foi ao estabelecimento, acompanhado de um irmão de 12 anos e um primo, para comprar doces. Conforme testemunhas, logo após a entrada das crianças no bar, dois homens em uma moto CG Titan de cor preta pararam em frente ao local. Com os disparos, houve correria e tumulto. O suposto alvo conseguiu escapar. A vendedora Kelle Alves, 33, amiga da família de José Miguel, contou que os dois irmãos estavam na casa de uma tia. ´A mãe de José Miguel trabalha em um buffet. Como de costume, ela deixou os filhos com a irmã´, disse a vendedora. A criança pediu R$ 1 à tia para comprar doces e chamou o irmão e o primo para acompanhá-la até o bar. Segundo a vendedora, o irmão de José ficou em estado de choque. ´Ele contou que o irmão viu quando o motoqueiro armado apontou a arma para dentro do bar e avisou para os outros meninos correrem´, disse Kelle. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos de cometer os disparos não haviam sido identificados até o fim da tarde de ontem. Em relação ao crime no São Bento, na capital, a polícia também não conseguiu identificar os suspeitos. A empresária, que morava em Peçanha, no Vale do Rio Doce, estava na cidade a passeio. ´Só a violência predomina´, afirma tio O tio de José Miguel, o funcionário público Ailton Boborema, 66, disse que a família busca uma explicação para o que aconteceu. ´Não consigo acreditar que uma criança como o José Miguel morreu desse jeito. Parece que não temos saída. Só a violência predomina´. O funcionário público disse que o menino se preparava para entrar na aula de natação. ´Todos os dias ele perguntava à mãe se as férias já estavam acabando para que ele pudesse ir logo para a piscina´, contou o tio. (JA)
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