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Mensagem: (Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou ´Efemérides Montesclarenses´, que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral): 5 de agôsto 1869 — E’ assinado pela Camara Municipal de Montes Claros o primeiro contrato de serviço de canalização de água potável para abastecimento da cidade, o qual foi realizado com o cel. João Antônio Maria Versiani, que o arrematou a 9 de julho de 1869, tendo o valor de 5:000$000. Apresentando como seus fiadores o alferes Simeão Ribeiro da Silva e sua mulher, o cel. João Versiani obrigava-se a tirar um rêgo do córrego dos Bois, com Quatro polegadas cúbicas de água, pelo menos, e a conservá-lo pelo espaço de um ano. A água iria ter à cidade acima da Casa da Câmara. Na ocasião, o córrego dos Bois desaguava no rio Vieira, nas proximidades da atual ponte da chamada Passagem do Meio. De fato, a água foi tirada, atravessando o rio Vieira por um bicame que se localizava mais ou menos nos fundos da atual fábrica de tecidos Santa Helena Transportada, assim, a água do córrego dos Bois para a margem direita do rio Vieira, corria por um rêgo, pelos quintais, em distância razoável indo desaguar no no referido ria Vieira abaixo do atual prédio que ainda serve para o funcionamento da, Escola ormaI. Nos fundos das propriedades beneficiadas havia canaviais, arrozais, gangorras, tudo servido pela agua trazida pelo mencionada rêgo, que corria em. terrenos ótimos, de grande fertilidade. A 3 de outubro de 1870, a lei provincial n.° 1698 autorizava o Governo a rescindir o contrato feito com o cel. João Versiani e a despender, com a referida obra de canalização, a quantia que fôsse orçada. 1885 - Vindo de Paracatu, sua terra natal, chega a Montes Claros o padre Manoel da Assunção Ribeiro, nomeado Vigário da Freguesia pelo Bispo Diocesano. Tomaria posse a 15 de agosto e exerceria o cargo de Vigário da Freguesia de Montes Claros até 13 de junho de 1888. 1915— Falece José Tiago da Silva, aos 30 anos de idade. Era fazendeiro no distrito do Brejo das Almas, do municipio de Montes Claros, filho de Eugênio Lopes da Silva e dona Jovita Gonçalves Pereira. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros. Casou-se com dona Maria da Liberdade Sarmento, a 2 de setembro de 1906. 1947 — E’ organizada a Caixa escolar em Montes Claros, tendo como primeiro Presidente o dr. Alfredo de Sousa Coutinho. 1954 — Falece João Soares de Carvalho, aos 39 anos de idade. Era filho de Deraldo Calixto de Cavalho e dona Ormezinda Soares de Carvalho. Foi vereador Câmara Municipal de Montes Claros, por duas legislaturas, e Prefeito do município de Coração de Jesus, onde era fazendeiro. Casou-se com dona Clarita de Carvalho Lafetá. 1960 — Pela lei I nº 488, é criado pela Prefeitura Municipal de Montes Claros, o Departamento Municipal de Estradas de Rodagem (DMER).
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