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Mensagem: (Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais,revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou ´Efemérides Montesclarenses´, que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral): 14 de agôsto 1881 — Pedro José Souto maneja o primeiro arado gue acaba de dar entrada no município de Montes Claros, por iniciativa do Presidente da Câmara Municipal, Sylvio Teixelra de Carvalho, sendo o arado de propriedade de Antônio Celestino. 1903 — Osório Chaves toma posse do cargo de Secretário da Câmara Municipal de Montes Claros. 1920 — A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que, ao som do Hino Nacional, foi lançada, às 18 horas, a pedra fundamental do edifício da Cadeia e Forum de Montes Claros situado na rua 7 de Setembro, hoje Camilo Prates, fazendo esquina com a rua Dom João Pimenta. Estiveram presentes ao ato o farmacêutico Mário Versiani Velloso, Presidente da Câmara Municipal, em exercício, representantes da magistratura, imprensa e várias outras pessoas. Foram colocados na caixa aberta na pedra fundamental, o último número de cada um dos jornais locais, a ata da inauguração e moedas de prata e níquel. O arrematante da construção é o cap. Josê Augusto de Castro. 1926 — Falece dona Maria Gonçalves Quintino, aos 33 anos de idade. Era casada com Gentil Alves Quintino, fazendeiro no município de Montes Claros. 1927 — Falece o cap. Olegário Augusto da Silveira. Nasceu em Mato Verde, Minas, e era casado com dona Maria Augusta Mendes Silveira. Foi um dos fundadores da Conferência de São Vicente de Paulo, em Montes Claros, logo nomeado sei Vice-Presidente. Passando depois a Presidente da entidade, em substituição a Christino Thiago Xavier do Ó, foi extremamente zeloso, servindo-a com dedicação e probidade. Em sua gestão, inaugurou-se o atual edifício do Asilo de São Vicente de Paulo, a 1º de maio de 1927. Nomeado para o cargo de Contador_Partidor oficial da cidade de Montes CLaros, em outubro de 1916, estava ainda desempenhando aquelas funções na data do seu falecimento. 1930 — Falece João José de Figueiredo, aos 82 anos de idade. Foi fazendeiro no município de Montes Claros e era casado com dona Gertrudes Caldeira de Figueiredo. 1932 — E’ inaugurada a nova geradora do Guiné, uma das fornecedoras da iluminacão elétrica da cidade de Montes Claros. 1936 — E’ fundada, em Montes claros, a Associação Atlética Ateneu, que Chegou a ter cêrca de duzentos associados. Dissolveu-se em 1940, com a finalidade de promover a fundação do Montes Claros Tênis Clube, que ficaria simplesmente com o nome de Ateneu. 1938 _ Na caixa dágua do Morrinha jorra, pela primeira vez, a água do rio Pacui. Até então só vinha a referida caixa, a água proveniente do Ribeirão dos Porcos. 1958 — Falece a senhorinha Juracy Prates. Nasceu em Montes Claros, filha do prof. Carlos Catão Prates e dona Jacinta Soares Prates e Sá. 1962 — Falece o cap. Vicente Chrysóstomo da Mota, aos 82 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, transferindo-se para o Jequitai, aos 10 anos de idade. Dedicou-se, ali, ao comércio, tendo também exercido o cargo de Escrivão do cartório de Paz, durante muitos anos. Era casado com dona Augusta Gomes da Mota.
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