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Mensagem: A meteorologia vê umidade do ar em 100% nesta quinta-feira do reinado de Nossa Senhora do Rosário, que sairá da porta do Automóvel Clube às 10 horas - um pouco mais, talvez, talvez um pouco menos.Pouco provável. Ora, umidade em 100 por cento é indicativa de chuva. E o céu segue claro e alto, anil, com ventos agostinos, balançando as milhares de fitas que abrem alas para Catopês, Marujos e Caboclinhos. A cidade está cheia de pessoas que voltaram para as Festas de Agosto. Ontem, a falta de ônibus para trazer parte dos Marujos atrasou o mastro de Nossa Senhora do Rosário, na Praça Portugal, que só saiu quase às onze. E, para completar, talvez para mostrar algum desagrado de bom humor, a bandeira despencou do mastro erguido, enquanto ao redor todos cantavam. Não machucou ninguém porque a mão providencial do ex-juiz Augustão Bala-Doce a desviou da cabeça de alguém. Posta de novo lá, todos aplaudiram, e cantaram uma segunda vez, ainda mais bonito. Mas a festa é assim - espontânea, risonha, um canto tribal que tudo perdoa, lava, pereniza. A M. Claros de sempre se encontra e reencontra na toada langorosa dos tambores de agosto, que seguirão até domingo. A postos, zelando por tudo, rindo e também brincando, estão os dançantes que partiram, e que com solenidades receberam o último marechal - Miguel Sapateiro. Que será devidamente reverenciado nestes quatro próximos dias, depois de 50 anos em que nunca faltou - a espada de Mestre Marujo empinada para o alto, dançando, sorrindo.
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