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Mensagem: (Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou ´Efemérides Montesclarenses´, que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral): 2 de setembro 1.926 — No local onde seria construída a Catedral de Montes Claros, realiza-se, às 7 horas, missa campal, celebrada pelo cônego Augusto Prudêncio da Silva, acolitado pelo cônego Francisco de Paula Mourean, com assistência de Dom João Antônio Pimenta, Bispo Diocesano e a presença do dr. Francisco sá, sua espôsa dona Olga Acioly, comitiva, autoridades, inúmeras pessoas de representação e grande massa popular. Logo após a missa, fêz-se o lançamento da pedra fundamental da futura Catedral, tendo orado o cônego Francisco Moureau. O ato foi paraninfado pelo dr. Francisco Sá e Senhora. Terminada a cerimônia, retirou-se a imagem do Senhor crucificado que se achava no altar, organizando-se a procissão solene que a transportou para o edifício do Fórum, onde foi entronizada na sala destinada às sessões do júri. Às 17 horas, procedeu-se ao lançamento da pedra fundamental do monumento que seria erguido em homenagem ao dr Francisco Sá, na praça fronteiriça à Estação da Central do Brasil. Falou, na ocasião, o dr. Antônio Teixeira de Carvalho, tendo sido o agradecimento feito pelo dr. Carlos Sá, filho do dr. Francisco Sá, em emocionante oração tôda ela repassada de ternura filial. Houve antes, na sala do agente da Estação a aposição dos retratos do Presidente da República do Ministro da Viaçao, Francisco Sá, do dr. Carvalho Araújo, Diretor da Central do Brasil e do dr. Pires e Albuquerque, Diretor da 6ª Divisão. As 20 horas, realizou-se o fogo de artifício, queimado na praça Dr. Chaves, em frente ao Palácio Episcopal, onde se achava hospedado o Ministro da Viação. Durante o dia houve exibição de catopês, caboclinhos e marujada, prestando, assim, a boa gente do povo a sua singela homenagem ao grande Ministro, filho do sertão norte-mineiro, êle próprio apreciador do folclore. Às 22 horas, teve inicio o grande baile oferecido pela Municipalidade de Montes Claros aos ilustres hóspedes. 1930 - O tte. José Coelho de Araújo é nomeado para o cargo de Delegado de Policia Especial do municipio de Montes Claros, por ato do Secretário da Segurança Pública do Estado de Minas. 1953 — Falece Diocleciano Freire de Alkmin, (Bilé), aos 44 anos de idade, fazendeiro no município de Montes Claros, casado com dona Maria da Conceição Fagundes Alkmin. 1957 — E’ inaugurada a Cooperativa do DNOCS, na sede do Departamênto Nacional de Obras Contra a Sêca, em Montes Claros, com a presença do Chefe do referido Departamento, engenheiro Manoel Martins de Athayde.
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