Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: TOM Rebento da terceira geração dos Amorim, eis que nos chega à verve de Marco Antonio, o Tom Amorim. Baixote, tampa de binga, rechonchudo (é um glutão), mais parece um lutador de sumô. Esperto que nem coelho joga nas dez e bate com vara de duas pontas! Cobra criada no burburinho da nossa urbe. Elegante, posudo, como o seu tio Bem Pau Véi, traja sempre um bom terno e carrega uma vistosa valise de couro, tipo capitão de indústria. Andar apressado, gestos súbitos, olhar atento. Teatral e tragicômico! É um descendente do patriarca Pedro Montes Claros. Rompante e decidido, não despacha para o bispo. Tem a resposta sempre na ponta da língua e a sua missa é de corpo presente. Do seu avô, só não herdou o gosto de cavalgar em cavalos de raça pelas nossas ruas de antanho, calçadas em paralelepípedos. Por onde anda, Tom Amorim é reconhecido e festejado. Conhece todo mundo. Quando chega, se bem recebido, abre a sua caixa de ferramentas e conta uma história engraçada, imitando o seu saudoso tio Sinval. Se a galera o trata com alguma gozação ou disfarçada ironia, retruca a carta na hora. Em cima do pedido! Manda o interlocutor para os Quintos do Érebro de Dante! Abaixo, um diálogo de sua mãe, dona Dinha Amorim e Quintiliano Maia, em visita à casa do nosso herói: - Êita Quintiliano! Já cansei de pedir a esse povo do Lanchão para não servir tanto sanduíche para o Marco Antonio! - Mas, por quê, gente? - Ora, ele não tem bitola para comer tanto!
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima