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Mensagem: Onze de setembro Guerra e Paz é um dos grandes livros escritos pelo conde Leon Tolstoi, um dos maiores romancistas de todos os tempos. De nacionalidade russa, em seu livro ele retrata a vida da Rússia dos czares durante as guerras de Napoleão. Guerras históricas, que mudaram geograficamente o Mundo, mas não destruíram a humanidade. Guerra ou Paz está sendo, na atualidade, a grande preocupação da humanidade globalizada. Neste 11 de setembro de 2011 não podemos deixar de recordar os horrores ocorridos em 2001, nos Estados Unidos. Ao tempo de Tolstoi não existia a bomba atômica, capaz de provocar a destruição de cidades inteiras. Mas a bomba atômica, de ação localizada, é hoje menos temida que a guerra bacteriológica, capaz de provocar a destruição em massa da própria humanidade. Entendemos que não se conseguirá a desejada paz universal com tomadas de posições ideológicas ou políticas contra esse ou aquele país, contra esse ou aquele povo. É preciso que sejamos realistas. Depois da Primeira Grande Guerra (1914/1918), surgiu a Liga das Nações, idealizada por Kant em seu artigo “Sobre a paz eterna”, publicado em 1795. Escreveu ele que “todos os países deviam se unir numa liga, cuja atribuição seria zelar pela coexistência pacífica das diferentes nações”. Entendia ele que a razão natural, presente em todos os homens, suplantaria a disposição natural beligerante dos Estados, implantando uma ordem legal internacional com o objetivo de evitar as guerras e estabelecendo, em consequência, uma paz permanente entre os povos. Mas a Liga das Nações não foi capaz de evitar a outra, a Segunda Grande Guerra, que terminou com a explosão das duas primeiras bombas atômicas. Depois dela nasceu a ONU, que hoje está sendo incapaz de cumprir seu importante papel histórico. Sabe-se, e ninguém esconde, que todas as guerras tiveram um objetivo econômico, ditado por interesses políticos, mas não se pode esquecer, por necessário, que na atualidade, diante da globalização, não mais existem interesses isolados desse ou daquele país. O escritor A. E. Johann, em seu livro Wohin die erde rolt, questiona: “Para onde rola o mundo?”, e ele mesmo responde: “Ele rola de encontro a um tempo em que não valerão mais privilégios e preconceitos, nem de raça, nem de cor, nem de grau de civilização ou de origem”, e complementa informando que “a evolução aponta no sentido de um mundo só no qual todos os países, todos os povos apenas se sentam como províncias da terra única, na qual todos os problemas políticos se tornarão problemas de política interna”. Para que possa efetivamente ocorrer uma paz du¬radoura em todo o mundo é preciso, como orienta o mesmo A. E. Johann, “que as grandes potências industriali¬zadas se reúnam para elaborar um grandioso plano de ajuda aos países subdesenvolvidos, não só de hoje para amanhã, mas a longo prazo. As economias nacionais desenvolvidas e as subdesenvolvidas devem ser integradas, coordenadas uma com a outra para aplanar a perigosa abundância de um lado e a perigosa penúria do outro. Enquanto nos países industrializados existirem crises e desemprego e nos países subdesenvolvidos fome, avidez por mercadorias e excesso de mão de obra, o mundo não está em ordem”.
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