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Mensagem: A Câmara Municipal cresceu José Prates Está acontecendo agora, nesta progressista cidade com cara de metropole uma reclamação popular contra os dignos vereadores que elevaram de 15 para 23 o número de seus pares na Câmara Municipal. Pra falar a verdade, não entendemos muito bem o motivo da reclamação do povo contra a medida, nem tomamos conhecimento das razões que levaram os ilustres edis chegarem a tanto. Pelo que eu sei, eram quinze os vereadores, limite para o município com 350 mil habitantes, segundo a resolução TSE 21702/2004. Mas, a população montesclarense, segundo o senso de 2010 foi para 362 mil e aceita o aumento do numero de seus legisladores, como propôs a sua Câmara de Vereadores. Até ai não vemos qualquer irregularidade, porque está dentro da lei. Entretanto, se formos olhar o lado prático da questão verá que não houve nem há necessidade desse aumento de legisladores porque o numero existente é capaz de satisfazer, tranqüilamente, todos os requisitos necessários ao pleno e eficaz funcionamento do legislativo municipal. Aumentar pra quê, se na prática, nada vai mudar no funcionamento da Casa? As mudanças que virão são o aumento da despesa e maior possibilidade de eleição, resultante do aumento das cadeiras. Criar novas despesas com o que se pode chamar de supérfluo, não tem razão e não há como justificar. Quem abre o Mural e depara com as reclamações que vêm da população montesclarense, pode ficar sem compreender o motivo dessa revolta contra seus vereadores que pretenderam aumentar o numero de legisladores. Analisando, porem, cada reclamação, parece existir um interesse oculto nessa pretensão que pode ser aproveitar a brecha da lei e garantir a facilidade de eleição no futuro. A população do município aumentou consideravelmente. Em conseqüência, aumentou o eleitorado, fazendo crescer o quociente eleitoral. Com o numero atual de vereadores, a quantidade de votantes para eleger um vereador será consideravelmente maior do que a exigida na eleição passada o que traz serias dúvidas a alguns deles. Aumentando legalmente o numero de candidatos, o quociente diminui e tranqüiliza os que estão na berlinda. Até ai é compreensível o interesse da vereança em aumentar o numero de legisladores que viu, apenas, o seu lado, sem olhar o aumento de despesa para o município. Se o que imaginamos for o correto, não há preocupação do vereador com as dificuldades financeiras porque pode estar passando o município, mas, preocupa-se, tão somente, com o que lhe diz respeito: a segurança na eleição que representa a continuidade no cargo. O que é difícil de entender no interesse do edil em manter sua permanência na Camara é a remuneração oficial do vereador, que em qualquer município do Brasil, não enche os olhos de ninguém e nem mesmo, cobre as despesas de campanha, que na maioria é custeada parcial ou totalmente pelos partidos interessados na eleição>. Por isso, alem da vaidade política não é visível no candidato o interesse pela edilidade. Sabemos, porque todo mundo sabe que existem interesses ocultos que movem políticos, principalmente, na vereança onde o interesse maior que atrai o político, não está à vista. Quem explica isto? (José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)
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