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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 18 de novembro de 2024
 

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Mensagem: (Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou ´Efemérides Montesclarenses´, que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral): 5 de outubro 1852 - Falece o Guarda-Mor João Durães Coutinho, aos 52 anos de idade. Foi vereador Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas e era casado com dona Valéria Joaquina da Silva. 1870 - Pela lei n.° 1717, o distrito de São Gonçalo do Brejo das Almas é desmembrado do município de Grão Mogol e incorporado novamente ao município de Montes Claros. 1885 - A lei n.° 3327 autoriza o prolongamento da linha telegráfica do Norte até à cidade de Januária, passando pelas de Montes Claros e São Francisco. 1890 — Falece o cap. Antônio Narciso Soares, aos 71 anos de idade. Nasceu na Freguesia do Bom Fim, hoje Bocaiúa, filho de Narciso Antônio Soares ,e dona Josefina Soares. Passou os primeiros anos de sua existéneia no distrito de Inhay, Diamantina, onde empregava as suas atividades na compra e venda de diamantes e, também, trabalhava em mineração Casou-se com dona Josefina Adelaide de Azevedo, mudando-se para Montes Claros, em 1865, adotando a profissão de comerciante. Adquirindo a chácara da Boa Vista, entregou-se aos trabalhos da lavoura. Foi um dos sócios fundadores da fábrica de tecidos do Cedro, distrito de Montes Claros, tomando parte na firma Rodrigues, Soares, Bittencourt, Velloso & cia., entrando como acionista com a quantia de 15:000$000. 1892 - Falece o farmacêutico Joaquim Teixeira Chaves de Queiroga. Nasceu em Montes Claros, a 15 de outubro de 1867, filho do cel. Joaquim Teixeira de Queiroga e dona Maria Antoniana Chaves de Queiroga Diplomou-se em farmácia, sendo o primeiro profissional a abrir uma farmácia e dirigi-la em Montes Claros, o que se verificou na rua da Ponte Nova, hoje Cel. Celestino. Era professor da cadeira de Ciências Físicas e Naturais da Escola Normal de Montes Claros, de que foi um dos Diretores. 1906 — Nasce, em Montes Claros, o dr. Cyro Versiani dos Anjos, filho do cel. Antônio dos Anjos e dona Carlota Versiani dos Anjos. Fêz o curso primário na sua cidade natal, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, o secundário no Ginásio Mineiro, de Belo Horizonte, diplomando-se pela Faculdade de Direito da U. M. G, em 1932. Neste mesmo ano, foi um dos Redatores do “Minas Gerais”. Exerceu por algum, tempo o cargo de Oficial de Gabinete do Governador Benedito Valadares, nomeado em 1935. Em 1938 passou a Diretor da Impresa Oficial do Estado de Minas Gerais; em 1940 membro, e, depois, Presidente do Conselho Administrativo do Estado de Minas. Transferindo-se, em 1946, para o Rio de Janeiro, foi Assessor do Ministro da Justiça; em 1948, Diretor e depois Presidente do IPASE, onde também exerceu o cargo de Procurador; em 1951 Professor de Estudos Brasileiros na Universidade do México e, em seguida, em Lisboa; em 1957, subchefe do Gabinete Civil da Presidência da República; em 1960, Ministro do Tribunal de Contas do Distrito Federal (Brasília), o seu primeiro Presidente. Quando estudante, fundou, em sua cidade natal, pequenos jornais, como “O Civilista”, e “Cansanção”, tendo êste dado o seu primeiro número a 4 de agôsto de 1923. Iniciando a carreira literária como romancista, publicou o “Amanuense Belmiro”, atualmente vertido para o espanhol; o seu segundo romance foi “Abdias”, e o terceiro, “Montanha”, tendo ainda publicado “A Criação Literária” e “Exploração no Tempo”, livro de memórias. E’ membro da Academia Mineira de Letras, ocupando a Cadeira n.° 1, da qual é patrono o Visconde de Araxá e foi fundador Albino Estêves, a quem Cyro dos Anjos, sucedeu, eleito em 1943. 1913 - Nasce em Salinas, Minas, o dr. Alcides Martins Loyola, filho de Inácio Loyola Pinto e dona Carlota Martins dos Anjos. Fêz o curso primário em sua terra natal, o secundário, no Colégio Arnaldo, de Belo Horizonte, diplomando-se pela Faculdade de Medicina da U. M. G., em 1943. Tem exercido os seguintes cargos: Auxiliar-Técnico das Faculdades de Medicina da Universidade do Brasil e da Fluminense de Medicina; Laboratorista do Laboratório Barros Terra (Rio); Professor de Química do Curso Pré-Médico da Faculdade Fluminense de Medicina; Professor de Matemática e Diretor do Curso de Madureza Rio Branco, de Belo Horizonte. Exerceu a profissão de médico, por vários anos, na cidade de Montes Claros e é suplente de Deputado à Assembléia Legislativa do Estado de Minas, tendo já ocupado a cadeira. 1918 - A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que a receita da Câmara Municipal de Montes Claros para o exercicio de 1919 foi orçada em 82:692$000, sendo a despesa fixada em igual quantia. Falece em Belo Horizonte dona Alda Pereira Chaves de Queiroga. Nasceu a 18 de novembro de 1864, filha de Joaquim Teixeira de Queiroga e dona Maria Antaniana Chaves de Queiroga. Era viúva do dr. Joaquim Onofre Pereira da Silva, médico que por muitos anos clinicou em Montes Claros. 1936 - E’ assassinado, dentro do Mercado Municipal de Montes Claros, Antônio Dias dos Santos, proprietário da Pensão Ruy Barbosa, nesta cidade, e casado com dona Mariana Alves dos Santos 1942 - E’ fundada a Associação dos Empregados do Comércio de Montes Claros, em sessão realizada no salão nobre da Prefeitura Municipal local. O ato contou com a presença de funcionário do Ministério do Trabalho e do Serviço Sindical do Estado de Minas. Aprovados os estatutos da nova entidade, procedeu-se à eleição de sua primeira Diretoria, tendo sido escolhido Athos Braga para Presidente.

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