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Mensagem: Tremores de terra sob investigação em Monte Claros - Observatório Sismológico da UnB vai apurar abalos em Montes Claros, onde o chão tremeu duas vezes em um mês - Girleno Alencar - O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/ UnB) quer investigar com mais profundidade os tremores de terra ocorridos em Montes Claros. Também planeja verificar a coincidência de epicentro nos dois últimos abalos. O tremor de 9 de setembro e o registrado na segunda-feira passada tiveram origem no Bairro Morada do Sol, área nobre da cidade, e aconteceram no mesmo horário, às 10h22. Segundo o professor Lucas Barros, do Obsis, o fato de os epicentros terem a mesma origem é “preocupante” e exige uma análise detalhada. O alerta foi dado à Comissão Municipal de Defesa Civil (Comdec). O tremor da última segunda-feira foi o 13º registrado em Montes Claros em três anos. Atingiu 2,6 graus de magnitude na Escala Richter, que vai de zero a dez. O abalo de 9 de setembro foi de 2,4 graus. O analista de sinal sísmico Diogo Albuquerque afirma que o tremor mais recente foi de baixa intensidade e não causou prejuízos às construções ou danos à população. O Corpo de Bombeiros de Montes Claros recebeu vários telefonemas sobre o episódio, mas não houve pedidos de socorro. O coordenador de Defesa Civil de Montes Claros, Mattson Malveira, diz que logo após o último tremor fez uma verificação e descartou qualquer relação com as explosões em pedreiras da cidade. Ele afirma que a Comdec monitora as detonações desde 2008, quando o Obsis levantou a possibilidade de os abalos terem sido cau</CW>sados pelas pedreiras. “As explosões só podem ser realizadas se comunicadas com cinco dias de antecedência. Além disso, temos moradores nas proximidades de cada mineradora, e eles nos informam quando elas acontecem. Na segunda-feira passada, não houve nenhuma”, diz Malveira. O prefeito Luiz Tadeu Leite informou, nesta terça-feira (11), que pedirá à Defesa Civil Municipal para estudar junto a órgãos e especialistas quais as justificativas para o fenômeno. A partir daí, ele vai estudar providências a serem tomadas. O professor Lucas Barros, que esteve em Montes Claros em março, assegurou à Comdec que os tremores são causados por uma falha geológica ativa que está se rompendo ao longo do tempo. Cada ruptura provoca um abalo sísmico, mas apenas terremotos com magnitude superior a 4 causam danos maiores. O tremor de segunda-feira passada foi o 28º no Norte de Minas. O caso mais grave foi em 7 de dezembro de 2007, quando Jesiquele Oliveira, de 5 anos, morreu no distrito de Caraíbas, em Itacarambi. A criança foi atingida por parte da parede da casa onde morava. O imóvel não resistiu a um tremor de 4,9 graus.
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