Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: Meu filho Alexandre Poderia ter falado com você todos os dias. Ter procurado saber dos seus anseios, dúvidas e inquietações. E não fiz! Acreditava que me faltava tempo. Você, nas vezes que me procurava, carregava no seu semblante o aparente desejo de me falar, contar coisas; falar da vida, do cotidiano, do futebol, dos filhos, do trabalho e você, solidário, amigo, não queria me levar preocupações. E você então se calava! E, na minha impaciência, deixei muitas vezes de ouvir seus pedidos de perdão, por falhas tão insignificantes. Por quê? Eu achava que não eram importantes para mim. Me faltava tempo! Agora não posso mais te ouvir, não posso mais te pedir desculpas, abraçá-lo e beijá-lo com ternura. Descobri com sua partida que não era verdade. Eu tinha tempo e deixava tudo para depois. Agora eu não tenho mais você. Não vejo seu sorriso e brincadeiras; ternura de gente grande e alma de menino. De que me vale agora lhe oferecer meu tempo, meu colo e te escutar? Haverá somente o silêncio e, no meu quase ocaso de vida, as noites e dias não serão como foram as noites e dias em que você estava aqui. A ternura das recordações felizes haverá de falar para meu coração, e aí, então, terei tempo de ouvir. Do seu pai que te amou e te amará sempre. Américo.
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima