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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: (Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou ´Efemérides Montesclarenses´, que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral): 4 de novembro 1845 – Em sessão da Câmara Municipal, presidida pelo vigário Antônio Gonçalves Chaves, o cidadao Francisco José de Sá presta juramento e toma posse do cargo de Coronel Chefe da Legião de Guardas Nacionais do município de Montes Claros de Formigas, para o qual foi nomeado a 18 de setembro de 1845, em substituição ao cap. Pedro José Versiani. - Na mesma sessão, o Revmo. Vigário Thiago José de Siqueira toma posse do cargo de Delegado do 7.º Círculo Literário, por nomeação de 23 de setembro de 1845. 1889 - Em virtude do art. 10 da lei n.° 3714, de 13 de agôsto de 1889, procede-se à eleição para Diretor, Vice-Diretor e Secretário da Escola Normal de Montes Claros, sendo eleitos, respectivamente, para os referidos cargos, o prof. José Rodrigues Prates Júnior, Antônio dos Santos Pereira e Justino Serafim Teixeira Guimarães. 1923 - E’ reorganizada a Caixa Escolar Dr. Carlos Versiani, elegendo-se a sua Diretoria que teve coma Presidente o dr. Olavo de Simas Enéas. 1935 - Falece, em Belo Horizonte, o dr. João José Alves. Nasceu em Mendanha, município de Diamantina, a 12 de agôsto de 1872, filho do cel. Marciano José Alves e dona Antônia Josefina Alves. Mudando-se, com a familia, para Montes Claros, quando ainda criança, aqui estudou as primeiras letras, fazendo o curso secundário no Colégio do Caraça e em Ouro Prêto, onde se matriculou no Curso Anexo da Escola de Minas. Transferindo-se para o Rio, matriculou-se na Escola de Medicina, diplomando-se em 1900, defendendo tese a 5 de janeiro de 1901. Logo após a sua formatura, regressou a Montes Claros, onde exerceu a clínica e a cirurgia da Santa Casa desta cidade, sem remuneração. Depois foi Diretor, Provedor, e único médico da Santa Casa, por muitos anos. Desempenhou ainda as funções de Delegado de Higiene, Inspetor Sanitário e de Comissário do Govêrno no combate a várias epidemias. Na ocasião da pandemia da influenza de 1918, foi tão assinalada a sua grande dedicação ao tratamento da população, que o povo, sem distinção política ou de classe, lhe promoveu comovente homenagem, oferecendo-lhe valioso presente durante a manifestação que se efetuou na noite de 6 de abril de 1919. Militando na política, elegeu-se vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, em diversos períodos, bem como Presidente da referida Câmara a Agente Executivo de 1917 a 1919, reeleito de 1919 a 1922, tendo já exercido as mesmas funções de 1903 a 1912. Chefiou, em 1930, a campanha da Aliança Liberal, em Montes Claros. Eleito Deputado à Assembléia Nacional Constituinte em 1933, tomou parte nos trabalhos, sendo um dos signatários da Constituição Federal, promulgada em 1934. Como Presidente d Câmara e Agente Executivo, mandou calçar numerosas ruas da cidade e adquiriu o sobrado do cel. José Antônio Versiani, para a instalação do Grupo Escolar Gonçalves Chaves. Casou-se com dona Tiburtina de Andrade Alves, a 24 de julho de 1907. 1946 - Falece, em Belo Horizonte, o dr. José Tomás de Oliveira. Nasceu em Recife, Pernambuco, a 17 de abri de 1875, filho de Tomás Rozendo de Oliveira e dom Joaquina Martins de Oliveira. Fêz todos os estudo em sua cidade natal, bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Recife, em 1895. Transferindo-se para o Estado de Minas, ocupou o cargo de Promotor de Justiça de Carmo do Parnaíba, para o qual foi nomeado a 13 de março de 1896. Mudando-se para Montes Claros, consorciou-se com dona Aura Sarmento, em 1898. Neste mesmo ano, foi nomeado, a 18 de março, Juiz Substituto da Comarca de Montes Claros. Exerceu de 1905 a 1908, as funções de Inspetor Escolar, de Juiz Municipal e dirigiu “A Opinião do Norte”. Em 1908 era ainda Juiz Municipal da Comarca de Montes Claros, quando foi transferido para a Comarca de Dôres do Indaiá, onde permaneceu até 1911. Mudando-se para o Rio de Janeiro, exerceu ali o cargo de Delegado de Policia, função que deixou para ser Chefe de Contabilidade do Pôsto Sorotécnico de Pinheiros, no Estado do Rio. Voltou como Delegado de Policia do município de Montes Claros, em 1917, cargo de que se exonerou para dedicar-se à advocacia e ao jornalismo, fundando a “Gazeta do Norte”, que deu o seu primeiro número a 6 de julho de 1918. Foi professor das cadeiras de História do Brasil e de Geografia, na Escola Normal de Montes Claros, cargo em que se aposentou. 1952 - Pela lei n.° 195, fica o Prefeito Municipal de Montes Claros autorizado a mandar levantar a planta cadastral da Cidade de Montes Claros, podendo, para tal fim, despender, no próximo exercício de 1953, até a quantia de 30:000000. - Pelo decreto-lei n.° 200, é orçada a receita da Prefeitura Municipal de Montes Claros, para o exercício de 1953, em Cr$ 7.860.000,00, e fixada a despesa em igual quantia.

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