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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Petrobras gasta R$ 70 mi e nada de gás em MG - Última perfuração começou anteontem no poço Pedras e termina em 145 dias - Se tem gás natural na Bacia do São Francisco, no Norte de Minas Gerais, a Petrobras ainda não encontrou. A estatal já gastou R$ 70 milhões - R$ 30 milhões na radiografia do subsolo para os poços Oséas, Amós e Pedras e outros R$ 40 milhões apenas para os dois solos de Amós e Oséas - e até o momento, nada de reserva. ´Amós e Oséas não têm reserva, a gente só achou indício´, afirmou ontem, em Belo Horizonte, o coordenador do projeto, Heitor Roberto Furrechi. A última perfuração nesse programa exploratório da Petrobras começou anteontem, no poço Pedras, em Brasilândia de Minas, região onde também foram feitas perfurações no poço Oséas. O poço de Amós fica em João Pinheiro. No poço Pedras serão 145 dias de prospecção com a sonda de perfuração SC-109 que tem 6.000 metros. A Petrobras deixará o local dentro de cinco meses. E os poços serão descartados? ´Com descoberta ou não, a Petrobras vai embora´, disse Heitor Furrechi. Ele informou que já foram colocados tampões de cimento nas perfurações do poço Amós onde ficou sete meses e sete dias. ´A gente tem que conhecer a bacia. Não é uma coisa óbvia, é uma fase de conhecimento´, afirmou o engenheiro. Furrechi disse que é difícil perfurar uma área remota. ´Tivemos que trazer a sonda sozinha em 115 cargas de Alagoas, equipamentos para o poço do Espírito Santo e tratamentos de resíduo de Macaé, do Rio de Janeiro´, contou Furrechi. HOJE EM DIA - Petrobras busca gás em 3º poço no Norte de Minas - As tentativas de descoberta de gás nos poços de Oséas, em Brasilândia de Minas, e Amós, em João Pinheiro, ambos na Bacia do Rio São Francisco, no Norte de Minas, foram frustradas. Apesar dos indícios, não há reservas nos locais. A aposta da Petrobras, agora, é poço de Pedras, também em Brasilândia de Minas. A exploração dele, que não estava nos planos iniciais, começou ontem e deve seguir até março do ano que vem. Em Oséas e Amós foram investidos R$ 30 milhões em pesquisa sísmica e R$ 40 milhões na aquisição de equipamentos e gastos com pessoal. No primeiro poço, foram necessários sete meses para perfurar 3.408 metros. No segundo, cinco meses para alcançar 3.590 metros de profundidade. O valor destinado à exploração de Pedras, que gera 90 empregos diretos na manhã e 35 no da noite, não foi informado. A previsão é de que o poço chegue a 3 mil metros (...).

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