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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: A ameaça do crime Manoel Hygino dos Santos - Jornal ´Hoje em Dia´ Volto ao tema e repito temer o grandioso futuro do país. Não são tão boas como se esperaria as notícias de fatos que se renovam, em praticamente todos os setores da vida nacional. Muito especificamente me impressionam e me inquietam os que envolvem a segurança nacional, resultado de políticas sociais inadequadas à realidade brasileira durante longo tempo. As organizações criminosas estão em plena atividade, a despeito das providências mais recentemente adotadas pelo poder público para combater o crime, que inclui o comércio de drogas em todo o território, a disputa pelo postos de vendas e perversas ramificações de negócios. Não se pode ser condescendente com malfeitores. Tem plena razão o juiz de direito Isaías Caldeira Veloso quando adverte: ´O governo não está dando a atenção ao combate desse câncer terrível, chamado crack, que está se alastrando e destruindo adolescentes e jovens nas pequenas cidades´. E nas médias e grandes igualmente (digo-o eu), se bem que não se esperaria que às menores chegasse tão rapidamente. O magistrado confessa: ´Quase todos os dias sou procurado por mães desesperadas, que contam que sabem que os filhos viciados em crack vão morrer por causa da droga, pelas mãos de traficantes no mundo crime, pois roubam para sustentar o vício´. Pior é que o mal se estendeu à zona rural de municípios pobres do Norte de Minas, possivelmente estimulado pelo baixo preço do produto. A guerra pelo tráfico está declarada e todos os dias, em todos o país, há referência aos combates travados, à luz do sol ou no escuro da noite. Há esperança de sairmos da situação de incessante realidade de preocupação, medo e dor? O que se pode fazer? Em verdade, as gangues permanecem atentas, atuantes e poderosas, procurando ainda mais consolidar sua força e conquistar mercados. Estas organizações estariam financiando cursos superiores para que seus integrantes melhor se cuidem e mais avancem sobre os bens alheios, inclusive a honra, a saúde e a vida. A sociedade está encurralada, prisioneira dos bandidos, entre os quais se incluem os agentes da lei desonestos, e que não são poucos. As afirmações do criminoso Nem, chefe do tráfico na Rocinha, foi recentemente peremptório e suficientemente claro: metade do que faturava com seu negócio hediondo (R$ 100 milhões por ano) era entregue a policiais, R$ 50 milhões, pois, e somente em uma favela! Não pode subsistir euforia diante da calamidade que aí está e que vem custando a vida de inúmeros brasileiros. As vias públicas das cidades e agora as áreas rurais estão invadidas pelos marginais, que ali montaram seu rendoso e macabro esquema de ludibriar os incautos, aprisioná-los às drogas, destruir-lhes as virtudes e as possibilidades de realização em qualquer âmbito. A corja se acha em plena ação e se locupletando, a despeito do êxito de ações policiais dignas e imprescindíveis. Mas há de ter-se cuidado. O Brasil não pode tornar-se um segundo México e, por sua extensão, por suas imensas fronteiras, corre o risco de transformar-se no maior empório de drogas do mundo, e elas vêm acompanhadas de terríveis outros males de natureza social e humana. O próprio Marcola, um mestre do sistema criminoso, afirmou - não recentemente - que para vencer estas organizações só com arma nuclear. Será que teríamos de chegar a esse ponto?

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