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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 17 de novembro de 2024
 

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Mensagem: COBAL, NO RIO E PRAÇA DE ESPORTES, EM MOC Problema idêntico com intenções diferentes José Prates A COBAL do Leblon, no Rio de Janeiro, está com o mesmo problema da velha Praça de Esportes de Montes Claros: velha, com pouco uso, ocupando muito espaço. Ao contrário, porém, do que o Prefeito de Montes Claros que pretende vender parte da velha Praça para resolver o problema, o Prefeito Eduardo Paes do Rio de Janeiro, tem outra visão e outra idéia, como diz uma pequena nota na coluna Anselmo Góis, no jornal O Globo, edição da última segunda-feira, dia 28 de novembro. A nota diz o seguinte: “Eduardo Paes decidiu tombar a Cobal do Leblon. Assim, diz o Prefeito, espero que terminem as especulações de que o lugar poderia ser vendido para a construção de um shopping” Pois bem, enquanto no Rio de Janeiro a idéia foi tombar o espaço como patrimônio cultural, em Montes Claros a autoridade municipal pensa no loteamento para venda e com o resultado financiar a construção de um grande estádio e... não sei mais o que. O povo, porém, na sua maioria, eu creio, não concorda com Sua Excelência. Basta correr os olhos neste mural para encontrar a opinião de muita gente, perfeitamente contrária ao propósito do Prefeito.. Vamos ao Rio de Janeiro: para quem não sabe, COBAL, no Rio de Janeiro, ficou conhecida como um espaço onde está instalada uma diversidade de comércio. Enquanto a parte interna é dedicada à venda de produtos agrícolas frescos, além de comércio variado; a parte externa é repleta de bares, cafés e restaurantes, que compunha, até há pouco tempo, um dos mais dinâmicos pólos gastronômicos da cidade. Quando, ainda, em plena atividade, nos finais de semana o local ficava repleto de pessoas de todas as idades que eram e muitas ainda são, atraídas pela facilidade de acesso, segurança, variedade de opções e, principalmente, o clima informal oferecido pelo espaço aberto do estacionamento que, à noite, dava lugar a um mar de mesas e cadeiras. Era, então, o espaço usado para festas de aniversário, reuniões de famílias e outros eventos do bairro com apresentação de artistas. É um lugar que faz parte do povo do bairro. Com o desenvolvimento acelerado, esse espaço não condiz com a realidade presente e alguns são a favor da sua substituição por algo moderno como, por exemplo, um grande shopping. Entretanto, não é assim que o povo pensa porque aquele pedaço faz parte de sua infância, de sua vida e de sua cultura e o Prefeito acompanha o pensamento o povo e age de acordo com a vontade popular. Para cessar a pressão, o melhor foi tombar como patrimônio cultural, aquele lugar que faz parte da vida do bairro. Em Montes Claros, no que se refere à Praça de Esportes, é caso idêntico à COBAL no Rio de Janeiro. Uma questão de cultura, uma questão de amor popular por aquele pedaço de logradouro. Enquanto, no Rio de Janeiro a COBAL destinava-se ao comercio de alimentos, a Praça de Esportes de Montes Claros destinou-se à formação de atletas criando condições para o exercício desportivo da juventude, fazendo nascer a cultura do esporte que influiu na formação sadia do jovem montesclarense. Ai está a razão do patrimônio cultural que deve ser tombado. É por isso que não entendemos por que difere a intenção desses dois governantes sobre o que fazer para conservar o lugar. Eu acho, aliás, eu penso que o Prefeito Tadeu Leite já pensou bastante e está-se voltando para atender a vontade do povo, deixando em paz a velha Praça, reconhecendo-a como legitimo patrimônio cultural de Montes Claros.. Ele, o Sr. Prefeito, deve ter notado e, naturalmente, lhe sensibilizou a mobilização popular em torno do caso, com a maioria a favor da manutenção da Praça como está, não somente pelo amor a ela dedicado, mas, em respeito à cultura desportiva montesclarense que ali nasceu. . O Prefeito sabe e ninguém precisa dizer-lhe que não é política dizer “eu quero, eu faço”, mas, política é estar ao lado do povo prestigiando as suas indicações, suas sugestões e atendendo aos seus interesses, quando legítimos. E legitima, sem duvida, é a manutenção da Praça de Esporte como desejo legitimo do povo;. (José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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