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Mensagem: Menos vagas, mais qualidade - Para aprimorar o ensino superior, MEC reduz vagas nos cursos de biomedicina, fisioterapia e nutrição. Minas Gerais perde 158 - Curso de fisioterapia do Centro Universitário de Caratinga (Unec) é um dos que terão vagas cortadas - Curso de fisioterapia do Centro Universitário de Caratinga (Unec) é um dos que terão vagas cortadas - Cursos de biomedicina, fisioterapia e nutrição são os novos alvos de corte de vagas do Ministério da Educação (MEC). Ontem, o órgão determinou a suspensão de 2.794 vagas em 153 graduações de todo o Brasil. Minas reúne o maior número de instituições afetadas, com 28 cursos penalizados e 158 vagas fechadas. A medida faz parte do pacote de punições do governo federal, que ameaça cortar, até o fim do ano, 50 mil vagas em cursos nas áreas de saúde, ciências contábeis e administração com nota vermelha na última avaliação do órgão, o Conceito Preliminar de Curso (CPC) 2010. Esta semana, o MEC já havia ordenado o cancelamento de 3.986 vagas em cursos de enfermagem, odontologia e farmácia, sendo 447 delas em escolas mineiras. A punição é válida a partir de 2012 e as instituições são obrigadas a reduzir o número de entrada de alunos nos vestibulares. A suspensão faz parte das medidas cautelares para graduações que receberam nota menor que 2 no CPC, que varia de 0 a 5. O indicador é uma referência de qualidade que leva em conta o rendimento dos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e outras variáveis como a titulação dos professores, a infraestrutura da instituição e os recursos didático-pedagógicos para aprendizagem. No entendimento do MEC, os cursos com notas 1 e 2 no CPC não têm estrutura para receber o número de alunos autorizado anteriormente. Por isso, o corte de vagas varia de 20% a 65% do total oferecido pelas instituições – quanto pior a nota do CPC, maior a redução de cadeiras. Algumas instituições incluídas na lista de corte do ministério não sofrerão redução na oferta de vagas. Essa brecha será concedida para as que já ofereciam apenas 40 vagas, número mínimo para garantir a continuidade do curso, segundo o governo federal. Recurso Os estudantes já matriculados não serão prejudicados e as vagas devem permanecer fechadas até a renovação de reconhecimento dos cursos. Além da suspensão de vagas, as faculdades, universidades e centros universitários passarão por um processo de supervisão especial e perderão autonomia para abertura de novos cursos. As instituições ainda podem recorrer e, a partir da notificação, têm 30 dias para informar o ministério sobre as providências que serão tomadas para recuperar a qualidade dos cursos. O corte de vagas divide opiniões entre as entidades de classe. O Conselho Regional de Nutricionistas de Minas Gerais comemorou a decisão. Segundo o presidente do órgão, Élido Bonomo, houve uma abertura indiscriminada de cursos no estado na última década e a qualidade não acompanhou a expansão. “Tínhamos apenas dois cursos de nutrição em 1999 e fechamos o ano de 2010 com 72 graduações. Alguns deles não têm condições mínimas de infraestrutura, laboratórios, biblioteca e corpo docente. Portanto, acho que essa medida corretiva e punitiva é uma boa forma de preservar a população do profissional formado sem a qualidade necessária”, disse Bonomo. Já o Conselho Federal de Biomedicina considerou “a punição muito rígida” e questionou os critérios usados pelo MEC para definir os cortes. Em nota, a Universo-BH informou que está analisando as informações divulgadas e que, por enquanto, não vai se posicionar. A Faculdade Pitágoras de BH argumentou que tem implantado processos contínuos de melhoria para atender os requisitos do ministério e que visitas in loco dos avaliadores do MEC podem alterar o CPC. Redução pode chebgar a 50 mil O corte de vagas faz parte do processo de supervisão dos cursos de educação superior iniciado pelo MEC em 2007. Desde aquele ano, o ministério reduziu pelo menos 35 mil vagas em direito e medicina, devido a resultados insuficientes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Até o fim deste ano, um total de 50 mil vagas devem ser suspensas. Conforme o Estado de Minas mostrou, nas duas últimas semanas o órgão determinou o corte de 514 vagas em medicina e 3.986 em cursos de enfermagem, odontologia e farmácia. Além disso, outras 70 instituições de ensino foram alvo de medidas cautelares. VAGAS CANCELADAS Biomedicina Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) – Juiz de Fora – 14 vagas Faculdade Itabirana de Saúde (Fisa) – Itabira – 0 vagas * Escola Superior em Meio Ambiente (Esma) – Iguatama – 0 vagas * Faculdade Presidente Antônio Carlos – Ipatinga – 0 vagas * Faculdade Presidente Antônio Carlos – Leopoldina – 0 vagas * Faculdade de Saúde Ibituruna – Montes Claros – 29 vagas Faculdade Presidente Antônio Carlos – Teófilo Otoni – 0 vagas * Faculdade Integradas Pitágoras – Montes Claros – 11 vagas Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde (Facisa) – Viçosa – 0 vagas * Faculdade Sudamérica - Cataguases - 0 vagas * Fisioterapia Centro Universitário de Itajubá (Universitas) – Itajubá – 0 vagas * Centro Universitário de Carantiga (Unec) – Caratinga – 8 vagas Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé (Unifeg) – Guaxupé – 31 vagas Centro Universitário do Cerrado (Unicerp) – Patrocínio – 0 vagas * Universidade Salgado de Oliveira – Belo Horizonte – 0 vagas * Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) – Juiz de Fora – 2 Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) – Barbacena – 41 Nutrição Centro Universitário do Cerrado (Unicerp) – Patrocínio – 0 vagas * Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) – Araguari – 9 vagas Universidade Vale do Rio Doce (Univale) – Gov. Valadares – 0 vagas * Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) – Pouso Alegre – 0 vagas * Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) – Juiz de Fora – 8 vagas Centro Universitário de Caratinga (Unec) – Caratinga – 0 vagas * Faculdade Pitágoras – Belo Horizonte – 0 vagas * Faculdade de Saúde Ibituruna (Fasi) – Montes Claros – 3 vagas Faculdades Integradas Asmec – Ouro Fino – 0 vagas * Faculdade Frutal – Frutal – 0 vagas * *Instituições punidas, mas que não tiveram redução no número de ofertas de vagas porque já ofereciam apenas 40 vagas. Segundo o MEC, esse é o número mínimo para garantir a continuidade do curso. G1 - MEC corta 2,8 mil vagas em cursos de biomedicina, fisioterapia e nutrição - O Ministério da Educação cancelou 2.794 vagas em 153 cursos superiores de biomedicina, fisioterapia e nutrição por causa de desempenho ruim em avaliações do MEC. Esses cursos terão a oferta de vagas reduzidas nos seus processos seletivos. O despacho da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior foi publicado no ´Diário Oficial da União´ desta quinta-feira (1º). O corte de vagas faz parte das medidas cautelares tomadas contra as instituições em decorrência do desempenho insatisfatório no Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 2010. Entre as penalidades está a perda de autonomia das instituições de ensino superior, mas apenas em relação aos três cursos. Além dos cortes, os cursos serão supervisionados e terão suspensos os prazos os processos de regulação em trâmite no MEC. As penalizações vigoram até que o ministério avalie o relatório final da supervisão. Ao todo, 26 estados tiveram instituições incluídas na lista do MEC. Minas Gerais, com 28 instituições, Rio de Janeiro (20) e São Paulo (17) foram os estados mais representados. Algumas das instituições foram incluídas na lista de universidades, centros universitários e faculdades penalizadas, mas não tiveram redução no número de oferta de vagas porque já ofereciam apenas 40 vagas. Segundo o MEC, esse é o número mínimo para garantir a continuidade do curso. Segundo o MEC, o CPC é calculado a partir das notas do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e outros fatores, como infraestrutura e corpo docente.O MEC pretende suspender 50 mil vagas (veja vídeo ao lado) em cursos superiores nas áreas de saúde, administração e ciências contábeis que tiveram notas abaixo de 3 no Índice Geral de Cursos (IGC), que usa o Enade como um dos indicadores. A medida faz parte do processo de supervisão dos cursos de educação superior iniciado pelo MEC em 2007. Desde aquele ano, o ministério reduziu pelo menos 34 mil vagas em direito e 1.114 em medicina, além de fechar quatro cursos de direito por conta de resultados insuficientes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Este é o resultado final de processos administrativos de supervisão instaurados pelo MEC que duram, em média, um ano. Neste período, a instituição de ensino pode corrigir e se manifestar sobre os problemas apontados. 4 mil vagas a menos em farmácia, enfermagem e odontologia Na terça-feira (29), o MEC publicou despacho cancelando 3.986 vagas em 148 cursos superiores de odontologia, enfermagem e farmácia de instituições de 24 estados brasileiros. Mais da metade das vagas cortadas pelo anúncio é dos cursos de enfermagem. A redução na oferta foi de 2.572. O MEC cortou 307 vagas em odontologia e 1.107 em farmácia. Os cursos afetados pelas três portarias publicadas correspondem a cerca de um terço do total de cursos com índice 1 e 2 no CPC aplicado em 2010. O índice varia de 1 a 5, sendo que qualquer resultado abaixo de três é considerado insatisfatório e passível de medida cautelar. Medicina perdeu 514 vagas No último dia 18, o MEC anunciou a suspensão de 514 vagas oferecidas em 16 cursos de bacharelado em medicina que tiveram resultados insuficientes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Os cursos são oferecidos por nove instituições de ensino de Minas Gerais, duas de Rondônia, e uma dos estados do Maranhão, Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins (veja a lista no `Diário Oficial`). As instituições têm 30 dias para informar ao ministério as providências que serão tomadas para melhorar a qualidade dos cursos. A redução no número de vagas de ingresso passa a valer para o próximo processo seletivo de cada instituição. Elas terão um ano para melhorar a qualidadea. Se as exigências do MEC não forem atendidas, elas correm o risco de ter o curso cancelado. Terra - MEC corta mais 2,8 mil vagas em cursos da área da saúde - O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quinta-feira o corte de 2.794 vagas em 153 cursos de graduação em Biomedicina, Fisioterapia e Enfermagem de todo o Páis. A portaria publicada no Diário Oficial da União atinge instituições que apresentam Conceito Preliminar de Curso (CPC) insatisfatório na última avaliação da pasta, em 2010. O indicador de qualidade varia em uma escala de 1 a 5 e é calculado com base no desempenho dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e em outros critérios como a infraestrutura e qualificação do corpo docente. Além do corte das vagas, as instituições perdem a autonomia para gerir os cursos e passarão por supervisão do MEC até que cumpram as medidas para melhorar a qualidade. Caso isso não se efetive, os cursos podem ser fechados. Segundo a portaria, foram reduzidas 811 vagas em cursos de Biomedicina, 1.211 vagas em Fisioterapia e 772 em Nutrição. A medida faz parte da determinação do MEC, anunciada em novembro pelo ministro Fernando Haddad, de cortar 50 mil vagas em cursos que tiveram conceito baixo nas avaliações da pasta. Os dados do Enade 2010 mostram que 594 dos 4.143 cursos avaliados tiveram CPC 1 ou 2. A nota 3 é considera satisfatória e os CPCs 4 e 5 indicam que o curso é de boa qualidade. Odontologia, Farmácia e Enfermagem perdem quase 4 mil vagas No dia 29 de novembro, o MEC publicou portaria para cortar quase 4 mil vagas em 155 cursos da área da saúde. Segundo o MEC, foram reduzidas 307 vagas em cursos de Odontologia, 1.107 de Farmácia e 2.572 em Enfermagem. Medicina No dia 18 de novembro, o MEC havia publicado medidas cautelares que suspendem 514 vagas de 16 cursos de Medicina que tiveram nota 1 ou 2 no Conceito Preliminar de Curso (CPC). Os cursos que sofreram o corte são todos de instituições privadas de Minas Gerais, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Maranhão, de Rondônia, do Tocantins e de Mato Grosso. Uol - MEC corta 2.794 vagas em cursos de nutrição, biomedicina e fisioterapia - O MEC (Ministério da Educação) anunciou nesta quinta-feira (1º) o corte de 2.794 vagas em cursos de biomedicina, fisioterapia e nutrição que tiveram nota abaixo de três no CPC (Conceito Preliminar de Curso). O indicador varia em uma escala de 1 a 5 e é calculado com base no desempenho dos alunos no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) e em outros critérios como a infraestrutura e o corpo docente da instituição. A medida foi publicada hoje no Diário Oficial da União. O corte faz parte do processo de supervisão pelo qual passarão esses cursos em função dos resultados considerados insuficientes. A maior redução foi no curso de fisioterapia, com o corte de 1.211 vagas. Biomedicina teve redução de 811 vagas. O corte em nutrição foi de 772 vagas. No caso de graduações que já tinham conceito insatisfatório em 2007 e repetiram o mau desempenho em 2010 foi determinada uma redução adicional de 30%, segundo o MEC. Mais cortes Nesta terça-feira (29), foi anunciado o corte de quase 4 mil vagas em cursos de enfermagem, farmácia e odontologia. A maior redução foi na área de enfermagem: menos 2.572 vagas. Vinte cursos de odontologia foram afetados totalizando uma redução de 307 vagas. Em farmácia, as medidas atingem 40 graduações e reduzem 1.107 vagas. No último dia 17, o MEC anunciou o corte de 514 vagas de 16 cursos de medicina com CPC um e dois. Os cursos que sofreram o corte determinado hoje são todos de instituições privadas de Minas Gerais, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Maranhão, de Rondônia, do Tocantins e de Mato Grosso. O ministério pretende suspender até o fim do ano 50 mil vagas em graduações na área da saúde, ciências contábeis e administração que tiveram resultado insatisfatório nas avaliações de 2009 ou 2010. Os dados do Enade 2010 divulgados ontem (17) mostram que 594 dos 4.143 cursos avaliados tiveram CPC 1 ou 2. A nota 3 é considera satisfatória e os CPCs 4 e 5 indicam que o curso é de boa qualidade.
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