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Mensagem: Respeito aos que se opõem à venda de imóveis do município para o produto ser utilizado em causas mais do que nobres, como o asfaltamento de ruas, a construção de um estádio e de um teatro que nossa cidade ainda não tem, embora ressaltando que, em recentes vendas realizadas na administração passada, essas mesmas pessoas não tenham se manifestado, mesmo as vendas tendo sido feitas sem qualquer objetivo nobre ou, pelo menos, conhecido. Respeito os saudosistas, que se referem aos tempos de Sabu e João Galo, como se toda a memória da Praça de Esportes fosse acabar, mesmo lembrando que a sua parte mais tradicional continuará a existir e ainda mais ativa, pois receberá uma reforma profunda para permanecer mantendo sua tradição. E lembrando mais: que recebemos a Praça totalmente desfigurada e quase fechada e esses mesmos saudosistas não estavam preocupados com ela. Respeito os que estão questionando o trânsito que piorará com a construção de um novo empreendimento na parte dos fundos da Praça de Esportes, mesmo afiançando que será exigido o RITUR (plano de readequação do trânsito naquela região e ressaltando que, quando a gestão anterior autorizou derrubar o seminário diocesano e construir em seu lugar um hipermercado, em pleno centro (Av. Cel Prates) tais vozes não reverberaram qualquer protesto. E lamento: lamento que estejamos em tempo de guerra, porque dizem que, em tempo de guerra, a primeira vítima é a verdade. Lamento que falem da “venda da Praça de Esportes” mesmo sabendo que será utilizada apenas menos da metade da mesma. Lamento que tenham chegado ao cúmulo de um determinado artigo, agressivo e mal-educado, em “defesa” da Praça, ter sido divulgado como da lavra da mais respeitada de todas as nossas escritoras, de 95 anos, Ruth Graça Tupinambá que, revoltada com o uso do seu nome, tenta desmentir e explicar que o seu nome foi usado indevidamente e não consegue, porque certos órgãos de imprensa só lhe dariam espaço se fosse para se opor à nossa administração. Lamento que tenham planejado impedir e frustrar a realização da reunião da Câmara Municipal que, na última terça-feira iria apreciar os projetos de autorização para alienação dos imóveis, o foi amplamente divulgado nas redes sociais, incentivado por adversários políticos. E chega a ser engraçado alguns dizerem do “absurdo” de não terem garantido lugares para os que “são contra”, como se só esses pudessem se manifestar, numa tentativa de roubar a voz de quem é a favor das alienações porque querem asfalto em suas ruas, querem um estádio e um teatro para nossa cidade. Com todos os “respeitos” e os “lamentos”, reforçado, não só pela aprovação, por 9 votos contra 2, na Câmara Municipal que, por princípio constitucional, é a legítima representante do povo de Montes Claros, já que a representação direta (como querem alguns, sob a forma de plebiscito) caiu em desuso desde os tempos da Grécia antiga; e, ainda mais, esclarecida a quem pertence a Praça de Esportes pela valiosa contribuição do Sr. Eduardo (?) na mensagem nº 69.780 neste montesclaros.com (só quem é dono pode dar em cessão...) comunico que daremos sequência às providências jurídicas e administrativas cabíveis à consecução dos objetivos e finalidades a que nos propomos quando da decisão alienar parte do patrimônio público para realizar obras essenciais e importantes, de alto interesse público, para nossa cidade. Para tanto, criaremos um Grupo de Trabalho, de alto nível, para acompanhar todos os trâmites e andamento das fases, desde as avaliações, licitações, contratos, acompanhamento das obras e controle dos gastos nas mesmas. Convido o Ministério Público a participar conosco do esforço de garantir a transparência desses, como, de resto a todos os demais atos da nossa administração. E se não tivermos tantos contratempos como desejam, por razões puramente político-partidárias, quase todos os opositores da nossa iniciativa, esperamos conseguir, com um pequeno sacrifício, obter grandes ganhos para Montes Claros, representados por expressivas obras, uma delas, o Mocão, idealizado pelo ex-prefeito Toninho Rebello que, aliás, levará o seu nome, com justificadas razões. Desculpem, mais uma vez, não ter tempo a perder com debates, às vezes estéreis, mas, seguindo a orientação do velho Simeão Ribeiro Pires, todo o meu tempo será para fazer porque, se não fizer, não serei perdoado, nem pelos adversários e nem pelos companheiros. Luiz Tadeu Leite, prefeito de Montes Claros.
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