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Mensagem: Ao tomar conhecimento da Lei de Acesso a Informações Públicas, Lei nº 12.527, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, no último dia 18 de novembro, entrei em contato com o Arquivo Nacional do Ministério da Justiça, a fim de saber quais eram as informações que os órgãos de inteligência (SNI, Polícia Federal, Dops) tinham do meu pai, Mário Ribeiro da Silveira. Afinal, ele havia sido preso na ditadura e teve os direitos políticos suspensos, nos termos do AI-5, em 1969. Para minha admiração, quatro dias após a minha consulta, a Coordenadora-Geral do Arquivo Nacional no Distrito Federal enviou-me correspondência com os “resumos” dos documentos existentes no Acervo do SNI, nos quais meu pai é citado. Estou atualmente a selecionar o material para requerer as cópias dos dossiês existentes nos conjuntos documentais do regime militar que fazem referência a Mario Ribeiro da Silveira. Surpresa maior foi receber um telefonema do nosso alcaide, informando ter tido acesso a arquivos do SNI, outrora confidenciais, que registravam as atividades dos membros do Comitê Brasileiro pela Anistia/Montes Claros/MG. Relatou-me que nos documentos há referências a vários montesclarences, inclusive a Marão. Gentilmente encaminhou à minha família cópia dos registros que torno público no site www.monteclaros.com Clique aqui para ler o documento completo
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