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Mensagem: A transformação pelo presépio Alberto Sena Uma empírica análise socioeconômica do recém-inaugurado Presépio Natural Mãos de Deus, em Grão-Mogol, mostra naturalmente a quem tem olhos para enxergar, o impacto da obra idealizada pelo sociólogo e economista Lúcio Bemquerer. Foi como se um bólido descesse do espaço, e os reflexos desse impacto se estendem pelas terras do Norte de Minas inteiro. A possibilidade de fazer dos lotes de pedras um presépio estava ali diante dos olhos dos gramogolenses desde os primórdios da cidade, para não dizer milhões de anos, à espera do momento de a ideia brotar na cabeça de alguém predestinado. Coube ao Bemquerer o privilégio, que dele ninguém poderá tirar, e o seu nome ficará gravado para sempre naquelas “pedras sobre pedras, em harmonioso desalinho”, como costuma definir o lugar. O prefeito de Grão-Mogol, Jéferson Figueiredo apóia e sabe que precisa investir em infraestrutura a fim de oferecer cada vez mais condições para condignamente receber os turistas que, em crescente afluência, são despertados pelos atrativos do presépio. Na última medição, a média diária de visitas ao presépio foi de 300 pessoas. A inauguração do Hotel Paraíso das Águas, categoria três estrelas, com 34 apartamentos confortáveis, melhor do que muito hotel de cidades grandes foi um vigoroso sinal do desenvolvimento anunciado para Grão-Mogol. Entretanto, a cidade nunca chegará ao porte de Montes Claros. E a favor de Grão-Mogol há fatores vários. O principal deles é a sua topografia. Enquanto Montes Claros cresce exageradamente em terreno plano, Grão-Mogol se esconde por detrás de serras, o que lhe valeu o epíteto de “Cidade Presépio”. Mais ainda: enquanto a BR 251 atravessa o perímetro urbano de Montes Claros e leva gente de todas as partes do Brasil para a cidade, mudando os costumes dos montes-clarenses, Grão-Mogol não padecerá de inchaço porque não é cidade-pólo. Embora possa alguém achar cedo ainda para tirar conclusões, não é precipitado considerar: o presépio dá mostras de que, apesar da descrença de pessoas quanto à prática religiosa e o desvirtuamento da tradição do Natal, literalmente engolida pela sanha comercial, o presépio, por são Francisco de Assis idealizado em 1223, não morreu. E se antes não morreu, não morrerá jamais, depois da criação deste, o maior do mundo. O presépio de Grão-Mogol tem tudo para se tornar um lugar de peregrinação durante o ano inteiro. As pessoas ficam impressionadas com o que veem. Em tamanho maior que o natural, os personagens bíblicos esculpidos em cimento despertam a atenção dos turistas. Com 72m2 de frente e 30m de altura, ali o visitante usufrui de momentos de paz no espaço ecumênico de meditação e no de preces, onde tem a opção de acender velas. Não raro, a partir da observância do semblante das pessoas, a emoção arranca lágrimas nos olhos e do coração saem efusivos comentários registrados em livro próprio. Ali as pessoas podem ver a representação do nascimento do Menino Jesus tanto de dia como à noite. Não é exagero nenhum dizer que o Presépio Mãos de Deus irá redimir Grão-Mogol.
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