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Mensagem: OS MALEFICIOS DA DROGA JOSÉ PRATES ”Nesta última quinta-feira, testemunhei um ataque desses canhões emissores de laser verde contra o avião da Gol que chegava a M. Claros, às 23h30m. O avião estava já na rota de descida quando o forte clarão verde foi dirigido contra a cabine do piloto” Msg 70168. É difícil de acreditar, mas, mesmo assim, causa grande apreensão na sociedade em que estamos, a estória que nos conta a mensagem de Silvio. (70168). Apreensão porque não encontramos razão, a não ser a motivação criada pelo tóxico, para um ser humano, pessoa normal, atinja tamanho grau de perversidade, a ponto de tentar gratuitamente, contra a vida de centenas de pessoas inocentes que sequer são suas conhecidas. O que mais nos causa apreensão nesses casos é a passividade das autoridades policiais responsáveis pela segurança do cidadão, que agem como se nada houvesse acontecido. O comandante da aeronave atingida que, contrariando as intenções do agressor, nada sofreu, apelou para a Polícia Federal, mas, não há notícias de qualquer providência policial para apurar o autor do atentado. Pelo menos, nada veio a público. Isto é preocupante porque deixa no cidadão uma sensação de insegurança pessoal e da própria sociedade a que pertence o que pode afetar o seu repouso no lar, prejudicando seu trabalho. A criminalidade que hoje nos assusta e tem pouca atenção do poder público, apresenta violações cada vez mais freqüentes da moral e dos bons costumes, criando numa juventude que, lamentavelmente cada vez mais caminha para o crime, insensibilidade ao sofrimento das pessoas vitimas diretas ou indiretas do ataque da violência. O que mais surpreende nesses casos é a faixa etária dos agressores criminosos que embora não tenham sido identificados, no caso presente, é fácil de chegar à conclusão que se trata de jovens. O que vemos e podemos afirmar é que, de certo tempo a esta parte, tem-se tornado constante encontrar personalidade propensa ao crime e ao delito, presente em jovens considerados normais do ponto de vista sócio-cultural, o que até a pouco, era exclusividade de analfabetos ou semi-analfabetos jogados nas ruas, sem condições de uma vida normal. É um fenômeno inexplicável? Cremos que não. Aconteceu a desatenção da própria família que se alheou ao problema do filho, permitindo o ingresso do jovem no consumo das drogas, chegando à dependência que o escravizou. Para adquirir a droga exigida pela dependência, não importam os meios a serem usados. Tanto faz por bem como por mal. Ai, então, nasce a idéia do crime como coisa normal que vai fazer parte do seu dia-a-dia, criando um estado de animo anti-social alimentado pela rejeição pura e simples da sociedade ao toxicômano. A sociedade e mesmo a justiça penal parece não ter uma noção precisa do grande perigo para a sociedade que é a personalidade criminosa determinante de comportamento delinqüente como do toxicômano que adquiriu essa personalidade com o uso da droga. É, uma doença passível de cura, um caso de saúde publica e não de policia. Isto é que a sociedade e a própria justiça devem compreender e como doente tratar o viciado oferecendo-lhe meios e condições de tratamento. É extraordinariamente grande e benéfica a influencia da família sobre o toxicômano, quando lhe aceita como doente, e assim age sobre ele, visando a sua cura. Em pesquisas realizadas como, também, em casos analisados, observou-se que o doente sofre as reações do convívio com a família, evidenciando que as relações permitem por um momento a manifestação do sintoma, sem trauma familiar e por outros momentos evidencia a repulsa familiar que lhe sugere o afastamento da família para lhe assegurar tranqüilidade na manutenção do seu estado. Nos casos analisados, observou-se que o sintoma revela-se numa ocasião de tensão familiar, quando o toxicômano reivindica o direito de reger sua vida. Nesta circunstância, o filho portador do sintoma retira-se do convívio do lar a fim de resgatar sua independência e mostrar para a família que pode separar-se. Ai, então, a necessidade de se usar a psicologia de maneira a influenciar o filho a não se retirar de casa e fazê-lo acreditar que está doente, necessitando de tratamento. A discussão deve ser cordial, carinhosa, sem qualquer agressão. A discussão acalorada pode provocar um conflito familiar e provocar a saída do enfermo com a possibilidade de criar vínculos externos para atenderem suas necessidades o que deve ser evitado a qualquer preço.
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