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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024
 

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Mensagem: BOÇALIDADE Reminiscências extraídas da nossa memória seletiva, a qual foi condicionada por manipulações do marketing religioso; versando sobre os fatos geradores da morte e crucificação de Jesus o Cristo, e que retornam a minha mente estimulada pelos sentimentos despertados, pelo período da Semana Santa. Os registros iniciaticos dos Essênios relatam que: o mal compreendido e impopular Judas Iscariotes era na verdade um guerrilheiro, e membro atuante da contra resistência Judia. Um Maqui! Infiltrou-se aos seguidores de Jesus imaginando ser o mestre amado, um pretenso político com o objetivo de ser mesmo o rei dos Judeus. Isso ocorreria com a queda das forcas de ocupação. Mas ao saber que, o mestre e o seu reino não eram deste mundo, fez o que faria qualquer quinta coluna: Partiu para a eliminação do empecilho, via delação. O que deu para a arvore deu também para o machado! Idem, Idem, para Barrabás chefe da Contra-resitência do braço armado e retaliador dos Judeus. Um Robim Wood de então, que após uma reunião ultima com os lideres Judeus, e informados do reino dos céus, ficou decepcionado. Foi usado no julgamento, estrategicamente. Visavam desestimular os seguidores de Jesus. Os romanos sabedores dos fatos estratégicos, o eliminaram. Fizeram como fazem as autoridades políticas dominantes de qualquer tempo da historia. Manipulam os fatos e as informações. Ainda retrocedidos no tempo, e já nos Montes Claros de 1940, quando o nosso popular Leonel Beirão, que na época chefiava a turma conhecida como, os Quebra Pau, unidade paramilitar montada para garantir a segurança da cidade, durante o período da Segunda Grande Guerra patrocinou a seguinte cena cômica. A unidade, tornada então retaliadora caçava pelas ruas da cidade, de forma subjetiva (impulsionados pelo efeito da cachaça ingerida em demasia) e, impunemente, estrangeiros, quaisquer que fossem aqui residentes, ou mesmo de passagem, para interrogá-los, já que certamente eram espiões e entregá-los, a autoridade imaginaria e supostas. Armados de facão, porretes e garruchas, os da patrulha, a portas do Hotel São Jose exigiam a descida de um hospede estrangeiro residente na casa. Era um caixeiro viajante de origem judia, que informado dos fatos, desceu ate a porta de peito aberto. E aqui vai o dialogo travado entre ele e Leonel Beirão: Leonel – (apontando à garrucha) Têje preso! Judeu - (sem entender, por estarem àqueles homens bêbados) Por quê? Leonel – Caçamos os inimigos dos Aliados! Judeu - (pondo a mão no coração) Eu sou judeu e os meus patrícios estão sendo caçados pelos Nazistas, os senhores deveriam ter vindo aqui para me prestar solidariedade. Nos também somos aliados! Gaiato bêbado – (enquanto Leonel baixava a 380`) Foram os judeus que mataram Jesus! Leonel – (apontando novamente a garrucha) Têje preso! Judeu - (estupefato) Mas isso foi há 1940 anos. Leonel – (garrucha em riste) Não interessa, estou recebendo a queixa agora! Portanto acompanhe-me em nome da lei! Este diálogo, que veio a fazer parte do folclore Montes-clarense, e por si só explica os efeitos do preconceito induzido à mente por vias subliminares.

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