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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 16 de novembro de 2024
 

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Mensagem: O transporte aéreo em Montes Claros vive momento de grande assédio pelas companhias aéreas brasileiras. Desdobramentos e otimizações de rotas, escolhas mais adequadas das aeronaves e briga incessante pelos horários mais procurados e passíveis de melhores conexões nos “hubs” mineiros – Pampulha e Confins. Reparem a situação de hoje, de acordo com a planilha de pedidos de autorizações à ANAC para operarem no trecho, que a GOL permanece sólida com seus 2 horários diários, inclusive sábado e domingo, ambos com destino a Confins e São Paulo, com uma escala no primeiro. A TRIP, por sua vez, substituirá, em março, suas aeronaves para ATR-72, para até 60 lugares, ao invés de ATR-42 para 45 lugares, em todos os seus horários, que são cinco, que partem de Pampulha para MOC. Já o sexto vôo da mesma, que parte de Confins no meio da manhã com destino a Salvador e escala em MOC, com jato E-175, será substituído também por um ATR-72 para 60 lugares, mas com uma diferença: implantará o vôo de volta de Salvador no meio da tarde, situação que não acontecia anteriormente, já que o mesmo antes de chegar em MOC fazia escala em Confins. Isso, depois de ver negada a escala na ida e na volta em Vitória da Conquista, talvez por limitações do aeroporto daquele lugar. Já a AZUL, insiste na implantação dos 3 vôos partindo de Confins para MOC, na manhã, no meio do dia e no fim da tarde partindo de Confins com ATR-72, mas no momento com pedido “em restrição” por parte da Infraero, notadamente por falta de condições de abrigar mais aeronaves no páteo e de processamento de passageiros nos horários reivindicados. O mesmo ocorre com a PASSAREDO que hoje renovou seu pedido para operar MOC-Pampulha com o jato E-145 para 50 lugares em 4 horários, diariamente, dois pela manhã e dois à tarde, mas que vê seu pedido “em restrição” possivelmente pela capacidade esgotada do aeroporto local, mas que pode pesar a seu favor o fato da mesma operar em “code share” com a GOL e assim, compartilhar espaços nos balcões, já que seus horários propostos não coincidem – estrategicamente – com aqueles em vigor das outras empresas, além da particularidade de que o primeiro vôo do dia tem origem na Pampulha e assim a aeronave foge da necessidade de pernoitar na cidade e equacionando, portanto, a questão do espaço no páteo local. Se assim for, a cidade e região passam a ser a “menina dos olhos” da aviação nacional, vista assim pelos executivos das aéreas e dos investidores, mas que os políticos que atuam na região insistem em não enxergar e reivindicar melhorias para o aeroporto local. Estão, isso sim, dando mole para os políticos “paraquedistas” que tanto insistem em combater e que deverão chegar – pelo andar da carruagem(ou o voar dos aviões) mais rápido do que se imagina, uma vez que não pularão de pára-quedas, mas sim chegarão de aviões! Senhores políticos, por favor...

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