Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.
Clique aqui para exibir os comentários
Os dados aqui preenchidos serão exibidos. Todos os campos são obrigatórios
Mensagem: O presídio regional de M. Claros está superlotado, com mais de 900 presos, muito mais do que sua capacidade para receber no máximo 600 presos. A rigor, sua construção a toque de caixa e em área residencial apenas agravou as condições de insegurança pública da população. Há informações de que o preso que agora mantém a mãe de outro preso refém, ameaçando contaminá-la com o vírus da Aids, já que é soropositivo, veio condenado de Itaobim para a Penitenciária de Francisco Sá e, de lá, para o presídio de M. Claros. O cadeião daqui então lhe concedeu semi-liberdade e ele cometeu um assalto perto da rodoviária, passando à condição de processado local. Estaria jurado de morte pelos outros presos. Hoje, feriu-se a propósito, passou o sangue contaminado de Aids pelo corpo, fez refém uma mulher idosa que foi visitar o filho também preso e ameaça matá-la, se não conseguir ser transferido para a cadeia de Prado, na Bahia. São apenas os primeiros dados, sujeitos a confirmação. O preso tomou a mulher refém por volta do meio-dia e num primeiro momento exigiu a presença da imprensa. Depois, confuso, dispensou-a, e passou a exigir a presença de um promotor público que providencie sua remoção para a Bahia, situação que perdurava até há pouco. Para agravar sua situação de revolta e medo de ser morto no presídio de Montes Claros, consta que tem um filho também vítima da Aids. A história ilustra as muitas advertências - não seguidas - de que M. Claros não aceitasse construir aqui um presídio com características de cadeião de trânsito, para receber condenados de outras cidades. A administração pública da época, que poderia ter evitado o agravamento da situação local, não deu ouvidos e as evidências são de que toda a população agora opaga pela grave omissão. (...) A partir daí, Montes Claros passou a trazer perigosos bandidos de outras regiões para cá, por grave omissão de suas autoridades.
Trocar letrasDigite as letras que aparecem na imagem acima