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Mensagem: Após 20 dias, alarma continua mudo – Luiz Ribeiro – Não bastou o roubo de cinco imagens sacras – São Miguel, Santana Mestra, São Sebastião, Santo Antônio e São Vicente Ferrer, todas confeccionais entre o final do século 17 e início do 18 – nem a exposição do desleixo que deixou o alarme da Matriz Santo Antonio, em Itacambira, Norte de Minas, desarmado para os ladrões. (...) Dos 5,2 mil habitantes de Itacambira, apenas 20% vivem na sede do município onde há cerca de 240 casas. Há somente um pelotão da Polícia Militar, com cinco policiais e um único veículo. O lugar é tão tranqüilo que os moradores dormem com as janelas abertas. Na véspera do roubo, chamou a atenção na cidade a presença de pessoas estranhas, em dois carros: um caminhonete Hilux e um Fiat Uno. Conforme descrição dos moradores, a caminhonete era ocupada por um homem calvo, de aproximadamente 40 anos, bem vestido, e por uma mulher loira, de boa aparência, de presumíveis 25 anos. No Uno havia quatro pessoas. Conforme relata o secretário de Cultura de Itacambira, Antônio Neto Silva, na tarde anterior ao roubo, os visitantes chegaram a pedir informações sobre o preço das diárias em uma pousada, mas não se hospedaram. Na mesma tarde, a caminhonete Hilux também foi vista estacionada perto da Matriz de Santo Antônio. Como ninguém desconfiou de nada, as placas não foram anotadas. O roubo das imagens sacras teria ocorrido entre as 2h e as 4h da madrugada de 14 de fevereiro. Com um pé de cabra, os ladrões arrombaram uma porta lateral da igreja e foram direto ao altar-mor, onde estavam as imagens. O secretário lembra que a igreja foi reformada em 2009 e não descarta que pessoas que trabalharam nas obras possam ter envolvimento com o roubo. “A empresa contratada para a reforma trouxe gente de todos os lugares, até do Peru”, diz, acrescentando que no dia 22, a cidade receberá a visita de equipe do Iepha para discutir a segurança da Matriz de Santo Antônio. A moradora Ilma Ramalho Ferreira, integrante do Conselho Paroquial da Matriz, acha que o crime foi praticado por quadrilha especializada, que planejou a ação. “Foi coisa feira por quem entende de obras da arte, pois levaram somente as peças catalogadas e que passara por restauração em 2009”, observa Ilma.
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