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Mensagem: Quem assistiu, conta o que viu com lágrimas pingando dos olhos. Foi comovente o velório do rapaz de 17 anos executado no bairro Edgar Pereira, há uma semana. A cerimônia ocorreu numa igreja evangélica, Batista, e a mãe - autêntica heroína - pegou do microfone e alertou os jovens ali presentes, para que não tomem o caminho do filho morto, executado de maneira cruel apesar dos seus desvios. A mãe fez o que pôde para evitar o fim trágico do filho, arrastado pelas ilusões, mas a força do mundo falou mais alto. É preciso que as autoridades e as leis se posicionem ao lado das famílias, das mães, de todas as mães, evitando os antros que se multiplicam pela cidade e até nos locais mais iluminados, como o triste triangulo da impunidade, que só vai aumentandol. (Em tempo: lutando para desviar o filho do desfecho que parecia iminente, a mãe cuida em tempo integral do irmão dele, mais novo, que nasceu e vive inteiramente dependente dos mais mínimos cuidados. Se a cidade pudesse tomar conhecimento deste caso, chorariam todos, juntos. Pena que a nossa imprensa não tenha olhos de ver e de sentir, e que talvez só se ocupe da cena final de um roteiro que não é isolado e único. Está por toda parte. Ó Montes Claros, oh! Montes Claros, leia o que escreveu hoje, aqui, uma das suas mulheres mais longevas e dignas, a escritora, memorialista e historiadora Ruth Tupinambá, do alto da sua experiência centenária. Parem um pouco. As pedras estão prestes a falar.
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