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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Advogada denuncia agressão de juiz durante audiência em Montes Claros - A corregedoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) vai apurar o caso - João Henrique do Vale - Advogada afirma que levou um soco no peito - A corregedoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) vai apurar um caso de agressão de um juiz a uma advogada de Montes Claros, na Região Norte de Minas. Liege Rocha acusa o magistrado, Danilo Campos, de ter dado um soco nela durante uma audiência na 5ª Vara Cível da comarca. O juiz nega o fato. A confusão começou durante um audiência na cidade. Segundo a advogada, quando começou a seção, ela questionou o juiz. “Eu falei: O senhor está desviando o foco da ação e deixou de colocar alguns argumentos no processo. Por causa disso, gostaria que o senhor adiasse o processo”, afirma Liege. De acordo com ela, após a sua fala, o juiz deu um soco na mesa. “Pensei que ele iria jogar o processo em mim”, diz. Diante da atitude do juiz, a advogada saiu da sala, mas depois retornou ao local. “Voltei em respeito ao meu cliente. Mas quando bati na porta para anunciar que estava entrando, ele (o Juiz) levantou da mesa e falou que eu estava expulsa da audiência. Na hora que ele veio para fechar a porta, me empurrou, fechou a mãe e me deu um soco no peito”, conta a advogada. Juiz nega as agressões Dois integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entraram na sala e conseguiram acalmar os ânimos. Liege informou que a agressão não lhe causou ferimentos, por que ela se esquivou a tempo. “Não chegou a dar marcas, pois eu desviei. Mas mesmo assim fui atingida”, explica. O juiz deu outra versão para o caso e afirmou que não agrediu a advogada. “Na audiência, ela começou a me agredir verbalmente, falando que eu estava sendo imparcial e que meu passado me condenava. Eu quero saber aonde me condena. Nunca respondi nenhuma representação na corregedoria”, afirma o magistrado. Segundo Danilo Campos, após a fala da advogada, ele a expulsou da sala e ela ficou na porta, xingando. “Fui até lá para fechar a porta e com a mão direita empurrei o ombro dela. Era o procedimento que teria de fazer para fechar a porta. Hora nenhuma dei um soco nela. Isso é mentira e loucura dessa advogada”, desabafa o juiz. ESTADO DE MINAS - Advogada acusa juiz de agressão - Corregedoria vai investigar o caso, ocorrido ontem à tarde em Montes Claros. OAB reage e pede punição exemplar para o magistrado, que nega gesto de violência - Landercy Hemerson - Um corregedor de Justiça desembarca hoje em Montes Claros, Norte do estado, para apurar a suposta agressão física de um juiz contra uma advogada, durante audiência realizada ontem na 5ª Vara Cível da cidade. A informação é do presidente da sessão mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG), Luís Cláudio Chaves, que ligou para o presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Cláudio Renato dos Santos Costa, e relatou a denúncia feita pela advogada, que teria levado um soco. Segundo ele, o desembargador garantiu que o caso será apurado. O juiz acusado, Danilo Campos, negou a agressão física. “Fui fechar a porta e com a mão direita empurrei o ombro dela. Era o procedimento que teria de fazer para fechar a porta. Em hora nenhuma dei um soco nela”, afirmou. Segundo o magistrado, durante a audiência foi a advogada quem o agrediu verbalmente. “Ela falou que eu estava sendo parcial e que meu passado me condenava. Eu quero saber onde fui condenado. Nunca respondi a nenhuma representação na corregedoria”. A advogada Liege Gomes Rocha afirma que foi surpreendida por um soco dado pelo magistrado, que, segundo ela, não deixou marcas já que ela se desviou e minimizou o impacto. “Durante a audiência, meu cliente estava sendo ilegalmente constrangido pelo juiz. Me manifestei, pedindo que ele não desviasse o foco das perguntas. Como ele reagiu aos gritos, pedi que finalizasse a audiência, e que constasse nos autos minha suspeição sobre sua conduta”. De acordo com a advogada, Danilo Campos deu um murro no processo, o que a levou sair da sala. “Voltei lá para não deixar meu cliente sozinho. Bati à porta e, quando comecei a entrar, ele travou a porta com o pé. Antes que pudesse dizer algo, ele me deu um soco”, garantiu. Liege Rocha conta que pessoas que aguardavam do lado de fora testemunharam a agressão. Ela saiu do local chorando e foi amparada por colegas. “Depois que me acalmaram, passamos a tomar providências para representar contra o magistrado”, explicou Liege, que disse ter registrado o fato em boletim de ocorrência da Polícia Militar. O presidente da OAB-MG considerou absurda a agressão. “Esse magistrado é polêmico e no ano passado fizemos uma representação contra ele na Corregedoria de Justiça. Num despacho ele chamou a OAB de pocilga. Agora, no mês da mulher, agride uma advogada. Espero que haja uma punição exemplar por parte da corregedoria, pois como pode um magistrado com esse tipo de conduta, e que deveria ser o exemplo, julgar alguém que bate em mulher?” G1 - Advogada diz ter sido agredida por juiz durante audiência em MG - Um advogada diz ter sido agredida por um juiz durante uma audiência em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, nesta quarta-feira (21). De acordo com a advogada Liege rocha, ela foi expulsa da sessão após o juiz ter dado um murro na mesa. Em seguida, ela afirma que tentou retornar porque seu cliente havia ficado na audiência. Segundo ela, quando bateu na porta, o magistrado a agrediu. O juiz Danilo Campos negou a acusação e afirmou que chamou a polícia porque a advogada teria o ofendido. A sessão foi interrompida após a confusão. De acordo com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), não é a primeira reclamação contra o magistrado. “Ele bateu muito forte na mesa, deu um murro, pegou o processo e pá. Aí eu falei, doutor, agora eu acho que não tem mais condição. Estou requerendo a suspensão do senhor aqui dentro dessa audiência. Eu vou procurar o presidente do fórum e vou procurar também a OAB. Eu e meu cliente vamos nos retirar da sala. Ele: Você não vai se retirar, você está expulsa, mas seu cliente não vai sair. Simplesmente eu saí , quando saí, em busca de socorro, eu tornei a retornar, toquei na porta , tornei a bater para tornar a entrar e falar com ele que eu gostaria que meu cliente saísse. Mas ele saiu de trás da mesa, veio empurrou a porta e não contente com isso, ele veio ainda e meteu um murro em mim”, disse indignada a advogada. Segundo Campos, ele sofre perseguição de alguns advogados da cidade. “Eu sou sistematicamente atacado por este escritório nos processos, inclusive, levantando, supondo que eu seja homossexual e eu não tenho direito a nada porque eu já representei dezenas de vezes a OAB”, se defendeu o magistrado. Algumas pessoas que participavam de outra audiência de cobrança são testemunha da agressão. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Montes Claros, Álvaro Matos, informou que vai entrar com uma representação contra o juiz. “A agressão foi a primeira vez, mas nós já temos várias reclamações do procedimento da conduta em audiência desse juiz. Esse caso será levado ao Tribunal de Justiça e ao Conselho Nacional de Justiça. E a OAB também estará do lado do cidadão, da sociedade exigindo que o juiz se adéque ao modo com que um juiz, com que um julgador deve se posicionar frente aos processos , frente à sociedade”, relatou Matos. De acordo com a Associação dos Magistrados Mineiros, Danilo Campos não é membro da entidade e, por isso, não comentou sobre o caso.

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