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Mensagem: Sargento suspeito de assassinato é liberado pela polícia - O policial saiu da delegacia no final da tarde, depois que uma testemunha do crime não o reconheceu - Girleno Alencar - Um sargento reformado da Polícia Militar foi detido onesta quinta-feira (29), pela manhã, suspeito de participar do assassinato do despachante Francisco Santos Filho, o “Chiquinho”, desaparecido desde 30 de dezembro de 2009, em Montes Claros, no Norte de Minas. O policial foi liberado no final da tarde, depois que uma testemunha do crime não o reconheceu. O sargento, que mora em Bocaiuva, é o segundo militar envolvido como suspeito no crime. No domingo, o cabo Laércio Soares de Melo, da 11ª Companhia de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário, foi preso como autor de dois assassinatos e suspeito de outros 19. A prisão do sargento reformado ocorreu depois que uma testemunha teria o identificado como uma das pessoas que, junto com cabo Melo teria matado o despachante. O juiz Francisco Lacerda, da Vara de Execuções Criminais de Montes Claros, acatou o pedido do delegado Rodrigo Bossi –que saiu de Belo Horizonte para comandar as investigações– e determinou a prisão temporária do sargento, por 30 dias. O policial foi ouvido e negou qualquer participação no crime. Ele também foi colocado junto a quatro homens, mas a testemunha não o reconheceu como sendo a pessoa que teria sido vista na cena do crime. Assim, ele foi liberado. Testemunhas estão sob proteção do Estado Rodrigo Bossi disse que enfrenta dificuldade na apuração do assassinato do despachante, pois as testemunhas, seus familiares e amigos estariam sendo ameaçados por policiais. O delegado determinou a inclusão de todas as testemunhas na rede nacional de proteção, com a mudança de nome e endereço delas. Uma das testemunhas relataria ontem a tarde as ameaças que estava sofrendo, mas foi impedida pela cúpula da Policia Civil de falar com os jornalistas. Porém as investigações já permitiram aos policiais descobrir três possíveis locais onde o corpo de Chiquinho foi desovado. Os locais são mantidos em sigilo, pois precisa de maior apuração, segundo os policiais envolvidos no caso. A presença da equipe de investigadores da capital está gerando rumores em Montes Claros da possível existência de grupo de extermínio, com a participação de sete policiais. O delegado Rodrigo Bossi nega.
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