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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 15 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Tremores e a velha história. Observem que a temporada de abalos sísmicos começou mais cedo. Em Montes Claros são duas temporadas: De Maio a Julho e de Outubro a Dezembro. Estes dois períodos coincide exatamente com a pressurização e a despressurização dos lençoes freático e subterrâneo do nosso cárstico. Mas são vários elementos que provocam tais tremores em MOC e também no setentrião mineiro: - a água através do seu movimento nos poros ou fissuras de um solo ou rocha, sob pressão hidrodinâmica – A temperatura, que dilata a litosfera aflorada afetando as cavernas – O fogo, que detonam a nossas rochas para produzir a argamassa que ergue nossas moradias, desde das casas germinadas, aos espigões.Pode ser ´hipotético´, mas, se estamos tão longe das tectônicas, sem a mínima chance da influência dessas placas – o que pode ser? Sempre postei aqui que as perfurações desordenadas de poços, milhares sem licenças e/ou outorgas - Montes Claros e o norte de minas viraram uma tabua de pirulito e conseqüentemente a despressurização do lençol subterrâneo – e o aquecimento global? Está influenciando? - O fogo (dinamite) que abala os nossos irmãos do Alfeirão e a Serra Ibituruna está influenciando na queda dos tetos das cavernas e galerias? - Não cabem as autoridades de Montes Claros pronunciarem a respeito, até porque não é de competência do municipio, cabe sim, um estudo mais profundo, com técnicos do Observatório Sismológico de Brasília, que desde da reunião na Amams há dois anos com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – MG - CEDEC, este estudo ainda em banho-maria. A estação prometida em Montes Claros ainda não temos conhecimento da sua instalação, esta não será apenas para registrar abalos oriundos da ação do homem ou da natureza, mas, para estudos científicos que irão subsidiar o conhecimento dos estudantes das nossas Universidades. - Mais tremores virão! - não serão através dos desapoderados elementos naturais que reagem há milênios, mas, pelas mãos vorazes dos homens que ainda não sabem, que o progresso tem que combinar com a sustentabilidade ambiental. * José Ponciano Neto é Tec. Meio Ambiente; Membro da Associação Brasileira de Água Subterrânea – ABAS-MG; Conselheiro do COPAM-NM

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