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Mensagem: A festa que fez Montes Claros tremer Fui convidado para uma festa em Montes Claros no final da semana passada onde se comemoraria o 2º Encontro da Família Mauricio, evento este que aconteceu na Fazenda Lagoa do Peixe, do nosso primo, Mauricinho, João Valle Mauricio. Linda noite estrelada, belíssima festa os parentes convidados que se espalharam por mesas decoradas, embaixo de centenárias mangueiras, abacateiros e pés de pequi. Milene Mauricio , a anfitriã, recebeu á porta do casarão colonial com elegância de uma nobre dama da mais legitima estirpe das antigas famílias de Montes Claros. Os primos mais novos, João Afonso e Nilzinha ,os organizadores da festa, não cabiam em si de contentes com a repercussão do evento que reuniu cerca de 200 pessoas dos mais variados lugares do pais. Tudo muito bem organizado e até camisetas confeccionadas para todos contendo o brasão da família . Boa e farta comida, bebida a vontade embalou os convivas até alta madrugada, não faltando inclusive a cachaça que era fabricada por Dr Mauricio, a famosa Maluquinha, reserva da casa . Tínhamos que voltar na manha seguinte para Brasília Df onde residimos há 30 anos e por causa da Maluquinha, resolvemos ficar mais um dia em nossa cidade. Fomos para o hotel e pernoitamos sendo acordados logo pela manhã com a intimação de comparecermos a outra festa no mesmo dia , agora para comemorar o aniversário da Didi Balisa Nunes, grande festeira da nossa terra e de Santa Rosa de Lima. È sabido que em Montes Claros festa boa deve durar pelo menos 2 dias e continuar no terceiro dia na casa de um outro amigo. No domingo , na fazenda Lagoa do Peixe, a festa dos Mauricios continuava com churrasco para enterrar os ossos do festão onde vários primos tentavam concluir o que não deram conta na noite anterior. Resolvemos descansar no hotel até a tardinha do domingo quando fomos pra festa da Didi. Musica ao vivo, forro boleros e musicas da atualidade conduzia os passos de uma meninada alegre que dançavam em uma pista improvisada entre as mesas do grande quintal de Didi e do saudoso Chico Nunes. Churrasco para todo mundo, quitutes e bebericagem a vontade. Em cima da mesa, garrafas de “Viriatinha” fabricadas agora por Luciano, sobrinho do Beto Viriato que tomou a si a responsabilidade de dar continuidade á missão de garantir a pureza e sabor de tão famosa pinga Montes Clarence. Não é para se admirar que “bebemos todas” e comemos arroz com pequi fora de época que só Didi sabe conservar, acompanhado de galinha caipira, lombo de porco e um tambaqui de 7 quilos pescado pela própria aniversariante em lagoa de sua fazenda em Santa Rosa de Lima. Novamente em função da viagem no dia seguinte, fomos para o hotel mais sedo para dar tempo para descansar antes de dirigir 800 quilômetros do nosso retorno. Acordamos assustados no meio da noite e me lembro de ter comentado com minha mulher que a cama estava balançando e estava achando que a nova “Viriatinha” devia estar batizada pois com certeza teríamos ressaca no dia seguinte. Acordamos e enquanto tomávamos café no restaurante do hotel, ouvimos pela televisão o noticiário de que durante a noite havia acontecido 4 terremotos em Montes Claros e nós nem tivemos oportunidade percebe-lo uma vez que os confundimos com “delirium tremens” provocado pela excelente remake da Viriatinha produzida pelo Luciano Viriato.
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