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Mensagem: Adeus, Grande Mestre Há tempos não o via. Talvez uns dez anos,quando,ano atrasado me viu passar e me chamou, à porta do Mercado de Montes Claros. E foi aquela velha prosa, saborosa, vinda dum homem possuidor de uma cultura acima de poucos mortais que conheci, pessoalmente ,sobre tudo e todos ,com o mesmo poder de análise .Diferenciado , como se diz modernamente. Deu palpites sobre meu primeiro livro e só lamento que foi embora sem saber que estou lançando outro. Adoraria sua opinião. Se falar que foi diálogo, estaria mentindo. Pois preferia mais ouvi-lo. Sempre. Desde aquele dia ,em 1962, na verde ignorância de meus saudosos dezessete anos , quando cheguei à redação do JMC, passando pela varanda da Rua Dr.Santos (ao lado da casinha de madeira de Tuia,o velho escravo que sempre me reconhecia e sorria) e obtive ( de Waldir também, sorte minha) os ensinamentos e caminhos certos a percorrer nessa inglória e difícil arte de escrever . Hoje talvez ainda eu possa ser inculto e estar muito a desejar como escrevinhador, porém, verde, nunca mais, a partir dali. Perguntei por Konstantin , outro gênio,à época ainda aqui com a gente. Contou as últimas e finalizou; “somos uns sobreviventes, caro Flavio”. Que nunca serão esquecidos, Doutor Oswaldo. Tenho certeza. Flavio Pinto
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