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Mensagem: Montes Claros: cidade da arte e cultura. É assim que nos denominamos. Mas, um fato recente me fez pensar sobre este título. Tivemos aqui, nos dias 11, 12 e 13/05 o Festival Internacional do Folclore, coordenado pelo Grupo Banzé. Lindo não? Enriqueceu nossa cidade com expressões de diversas culturas do nosso e de outros países. As cores e movimentos encheram nossos olhos. Os sons nos levaram a lugares distantes no espaço e tempo, nos trazendo tradições, às vezes esquecidas, na forma de músicas e danças que guardamos lá onde colocamos outras coisas do passado, da infância... Mas... acompanhei de perto a luta de Jacqueline Pimenta para fazer isso acontecer e, infelizmente, não foi tão leve e fácil como pareceu. Ficou evidente a falta de, entre outras coisas, um lugar próprio para que possamos ter eventos como esse. Após muita procura pelas instituições que poderiam abrigar o festival, a resposta era: Não há lugar. O SESC cedeu gentilmente o seu espaço, que, no último momento quase foi interditado pelo Ministério Público com a alegação que não havia estrutura para o evento. Não havia, principalmente uma forma de atuação do corpo de bombeiros, caso fosse necessário. Não fosse uma liminar, de última hora, dada pelo Juiz Marcos Antônio Ferreira, o evento não teria acontecido. Isto, após meses de organização, com grupos já convidados, com passagens de ônibus e avião compradas e vagas de hotel reservadas. Sabemos que fazer arte e cultura no nosso país não é tarefa fácil. Seria menos difícil se houvesse incentivos. Seria menos difícil ainda se não houvessem pessoas que, não sentindo falta da sua beleza, não se importam de privar os outros. E seria ainda mais fácil se existissem, principalmente em cidades como Montes Claros, quase com porte de capital, lugares adequados para que a cultura e a arte pudessem ser trazidas a todos, que, apesar de estarem perto, estão cada vez mais distantes desse privilégio...
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