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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 8 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Os tremores e a velha história II. Não quero ser repetitivo e nem deixar a leitura ser cansativa; mas fiquei satisfeito com as mensagens números 71527,71526,71525 , que corroboram com a minha mensagem 70920 postada neste mural no dia 02/04/2012. Este mural que diariamente é lido por mais de (por baixo) 110.000 leitores, tenho certeza que, no momento dos abalos, em questão de minutos varias pessoas pelo mundo ficaram sabendo. Não importa se foi a lua cheia com sua atração gravitacional e a baixa temperatura da semana interferiram na litosfera, mas, que a super exploração tem interferido na regia cárstica, já não temos mais duvida; já falei sobre isto e não quero bater na mesma tecla. Sabemos que a estrutura de uma estação sismológica não resolve o caso, mas é através dos dados registrados, que, saberemos com precisão onde foi o epicentro de cada abalo, sua magnitude e profundidade; subsidiando as autoridades para tomadas de decisões severas. - Um exemplo: Lacrar poços artesianos e coibir novos sem os estudos hidrológicos; obrigar todos os Shoppings, escolas, igrejas, mercados, aeroportos e fabricas a terem seus planos de contingência em caso de emergência com treinamentos; uma educação de procedimentos nos momentos dos abalos e por fim; subsidiar estudos para os novos engenheiros que futuramente irão construir prédios e edifícios resistentes aos abalos montesclarenses. Todos nos sabemos que tecnologias avançadas não conseguem evitar fenômenos da natureza; um exemplo, a tecnologia japonesa não conseguiu deter o tsunami, porém, uma estação de estudos pode alertar para nos prevenir. Estive recentemente no Ceará e ontem no retorno, comentando com um cearense sobre os abalos de Montes claros, ele me contou uma historia, que em Alcântaras a Diocese de Sobral decidiu demolir a Igreja Matriz de Alcântaras devido às rachaduras que apareceram depois de um abalo - a população católica revoltou com a medida; como o templo não é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) , os técnicos decidiram - fizeram um projeto arquitetônico com as mesmas características e as paredes foram abaixo para a segurança dos fiéis. Eu diz a ele que muitas vezes, “não é a magnitude do abalo que racha as paredes; são as paredes que não são resistentes as magnitudes” ainda pequenas. O Observatório Sismológico de Brasília desde reunião na Amams, junto com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – MG – CEDEC; (há dois anos e dez meses) prometeram uma estação para Montes Claros. - Outros abalos virão! * Tec. Meio Ambiente; Membro da Associação Brasileira de Água Subterrânea – ABAS-MG; Conselheiro do COPAM-NM

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