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Mensagem: Capacidade saturada em três meses - Girleno Alencar – Margarida Hallacoc – Três meses é o prazo para que os cemitérios Bonfim e Jardim Esperança, em Montes Claros, no Norte de Minas, atinjam a capacidade máxima. Nesses locais, há 70 mil corpos sepultados. E para que cheguem a esse prazo, é preciso desocupar as covas cujo terreno não foi comprado. A prefeitura está concluindo a construção do novo cemitério, localizado a 12 quilômetros do centro da cidade, na estrada da Produção. O espaço terá capacidade para 225 mil túmulos, A previsão é a de que o empreendimento seja inaugurado até agosto, acabando com o drama vivido na cidade desde 1997. Em Poço de Caldas, no Sul de Minas, a falta de túmulos no cemitério municipal da Saudade, o mais antigo da cidade, obriga parentes dos mortos a procurar por uma vaga no Cemitério Parque, um empreendimento particular. Mas, para adquirir um túmulo nesse espaço, é preciso desembolsar mais de R$ 2.800. Quem não pode pagar por isso, tem que recorrer aos chamados dos “carneirões”, uma espécie de condomínio de gavetas, no cemitério municipal, onde o corpo pode ficar por três anos. Após esse prazo, os restos mortais são retirados e levados para um ossário, onde ficam guardados em uma embalagem plástica. A taxa de sepultamento nesse condomínio é de R$ 63 e as 438 gavetas ainda atendem à demanda. A expectativa da Prefeitura de Poços de Caldas era a de que a aprovação, em janeiro, de uma licença ambiental para ampliar o cemitério da Saudade fosse suficiente para resolver o problema da falta de vagas. No entanto, as 1.200 concessões a mais já estão reservadas.
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