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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Em compasso de espera Waldyr Senna Batista O afastamento de funções e cargos públicos por quem pretende disputar a eleição contribuiu muito pouco para definir o quadro sucessório em Montes Claros. Assim sendo, a previsão é de que essa definição só acontecerá no instante final do prazo para oficialização de coligações e candidaturas, no dia 30 de junho. A primeira etapa serviu ao menos para que se saiba quem está impedido para a disputa, o que reduz em muito a margem para especulações, como a que envolvia o secretário Gil Pereira. Ele não concorrerá, pois preferiu continuar secretário estadual e acompanhar de perto o desfecho de projetos de sua área, com destaque para a barragem de Congonhas e a irrigação do Jequitaí, ambos prestes a entrar na fase de execução. Carlos Pimenta, que em eleições anteriores se insinuava mas ao final do prazo recuava, desta vez deu um passo concreto à frente, deixando a secretaria estadual do Trabalho e se oferecendo para composições. Disputará a Prefeitura se conseguir aglutinar apoios, segundo disse. O secretário municipal de Indústria e Comércio, Edgar Santos, também deixou o cargo, ao que se diz por recomendação do prefeito Luiz Tadeu Leite, a fim de poder ser lançado como candidato no lugar dele, na hipótese de ocorrer a impossibilidade de sua participação. Essa preocupação estaria ligada ao estado de saúde do prefeito e foi manifestada poucos dias antes de ele se submeter a cirurgia, que tinha caráter de “urgência”, mas que seria “tranquila”, conforme manifestou o prefeito em entrevista coletiva. Em vez de uma, ele teve de se submeter a duas intervenções “delicadas”, de acordo com boletim oficial, ambas de longa duração, o que exigirá pós-operatório também prolongado, que deverá afastá-lo da campanha, desgastante e a ser desenvolvida em menos de quatro meses. Seria esta a eventual emergência que levaria ao lançamento do ex-secretário Edgar Santos. Esse acontecimento muda o quadro que vinha sendo posto, fazendo com que o processo entre em compasso de espera. A intenção inicial do prefeito era continuar exercendo suas funções “de qualquer maneira”, conforme disse na entrevista coletiva. A intenção, não manifestada, seria não oficializar licença para evitar a transmissão do cargo à vice-prefeita, Cristina Pereira, com quem ele está rompido. Essa hipotética transmissão produziria efeitos de natureza política e eleitoral, pois se daria em pleno curso da campanha, em que o grupo do prefeito está fragilizado devido à ausência dele. A vice-prefeita, nessa eventualidade, passaria a exercer influência política, emanada do próprio cargo, podendo até ser lançada na disputa com apoio do grupo ligado ao Governo do Estado, que há meses trabalha com vistas ao lançamento de candidato. São hipóteses que estarão vinculadas ao estado de saúde do prefeito Luiz Tadeu Leite. A enfermidade dele paralisou o processo e criou um vazio em seu grupo, cuja eliminação será muito difícil nos poucos meses de campanha. Com o complicador adicional de que, no curso dela, tem de ser trabalhada a candidatura de um empresário de expressão no meio empresarial, mas politicamente desconhecido, principalmente no segmento que é a base de sustentação do prefeito. (Waldyr Senna é o decano da imprensa de Montes Claros. É também o mais antigo e categorizado analista de política. Durante décadas, assinou a ´Coluna do Secretário´, n ´O Jornal de M. Claros´, publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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