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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 7 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Montes Claros enfrenta foco da doença Mormo em cavalos - Cinco animais foram sacrificados e mais de 400 estão sendo monitorados pelo IMA - Girleno Alencar - Três cavalos da raça Quarta de Milhas foram sacrificados na última quinta-feira (14), em Montes Claros, pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), em razão de estarem com a doença Mormo, supostamente trazida do Nordeste brasileiro. A doença coloca em risco a vida de seres humanos, em caso de contaminação. Outros dois cavalos foram mortos, em Varzelândia e São João da Ponte, no mês passado, quando surgiram os primeiros casos. Suspeita-se que as vaquejadas, rodeios e outras provas com equinos sejam responsáveis pela chegada da doença, devido a vinda de cavalos do Nordeste. O IMA garante que desde maio passou a cobrar o atestado de saúde animal dos animais participantes de eventos no Estado. Quatro fazendas do Norte de Minas estão interditadas pelo instituto por apresentarem animais com a doença. O IMA não divulgou o nome das propriedades, mas o Hoje em Dia apurou que são Fazenda Orevil, em São João da Ponte; Maria Bonita e Bonanza, em Varzelândia; e Haras Montes Claros, em Montes Claros. Há 41 animais com suspeita da doença, aguardando a contraprova. O superintendente regional do IMA, Marco Túlio Pelaquim, afirma que 400 animais estão sendo monitorados em toda região, mas somente cinco casos foram confirmados. Os animais foram sacrificados. O veterinário Rodrigo Arena, que identificou a primeira ocorrência do Mormo no Norte de Minas, relata que fez o exame de rotina na égua Morena. Após a coleta dos dados e envio para o laboratório em São Paulo, houve a confirmação da doença, que foi comunicada ao Ministério da Agricultura. Antes da realização da contraprova, o animal morreu. O veterinário afirma que apesar da falta de provas, todas suspeitas indicam que foi o intercâmbio com o Nordeste que trouxe a doença até o Norte do Estado. A preocupação dos veterinários é o risco de contágio, já que a transmissão ocorre quando outro animal se alimenta ou bebe no mesmo espaço, por meio de secreções ou sangue, além do compartilhamento de esporas e outros equipamentos. O superintendente regional do IMA afirma que as medidas de proteção já foram tomadas e que nas últimas competições somente puderam participar os animais com atestado de saúde. A Sociedade Rural de Montes Claros, proprietária do Parque João Alencar Athayde, também passou a exigir atestado de saúde para participação em eventos. “Nós temos cobrado a vacinação dos animais e ampliamos a vigilância. Isto inibe os donos de animais que podem ter a doença. Por isto, não tivemos nenhum caso com e Mangalarga Marchador”, salientou o diretor.

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