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Mensagem: Hospitais: Dia desses, um dos meus “meninos” ( pois nunca crescem) precisou de um atendimento médico. Com dois Planos de Saúde, procuramos o maior hospital da cidade – muita correria – crianças chorando – funcionários stressados – macas com acidentados pelos corredores - pacientes, pais e mães nervosos. Não obstante os dois “Planos de Saúde”, o atendimento não teve nenhuma diferença ao do SUS, à demora foi a mesma; “não dei” importância ao fato, por que a democracia é assim mesmo, principalmente se tratando de saúde. Todos sabem que a demanda em hospitais está correlacionada aos números de acidentes com motos e carros, que são milhares inseridos no trânsito anualmente. Em muitos casos, para ter um atendimento adequado, a peregrinação é humilhante – existe deficiências no acesso ao socorro devido a ausência de médicos especialistas – tem a demora para realização de exames – para realização de uma cirurgia então! A espera é longa. Isto eu presenciei e estou vivenciando. Ai vem o meu subconsciente, e me faz voltar aos anos 70, quando Montes Claros tinha de 90 mil a 100 mil habitantes e contava com OITO hospitais: Santa Terezinha na rua Dr. Veloso – Hospital São Lucas ainda na rua Dr. Santos, o Pio XII na Praça da Catedral, o Municipal (hoje Haroldo tourinho), Santa Casa, Clemente Faria (hoje H. universitário) o Santa Catarina no Bairro Santa Rita e o Prontocor (ainda na Rua Dr. Santos. Depois vieram os Hospitais Santa Helena e o Unimed, ambos tiveram poucos anos de vida, e sumariamente fechados, ninguém sabe o motivo. O Pio XII, Santa Terezinha e o Santa Catarina - também fechados, até hoje fazem falta. Hoje Montes Claros tem 410.000 habitantes e 60.000 flutuantes, tem apenas 06 (seis) hospitais contando com Alfeu de Quadros; são 68.333 habitantes por hospital. Nos anos 70 eram 12.500/hospitais com pouquíssimos acidentes, sobravam leitos. Não sou medico nem administrador de hospitais. Como o problema de saúde continua presente no cotidiano dos montesclarenses e os vizinhos que vêm de um raio de até 500 quilômetros, como paciente de Rubim no Vale do Jequitinhonha que proseei no hospital. Com os números de acidentes aumentando e a falta de controle de natalidade dos veículos que as cegonhas espalham pelo o Norte de Minas – um Hospital de emergência e Traumas capacitado para prestar assistência aos traumáticos, cirurgia de alta complexidade e aos queimados, que, nesta época do ano (festa Juninas) chegam aos hospitais acidentados por fogos de artifícios. Pelo que eu enxerguei e ouvi no maior Hospital de Montes Claros, um hospital de Traumas seria para ontem - não dar mais para esperar. Do jeito que está não pode mais ficar. Este hospital iria desafogar os demais.
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