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Mensagem: Não é por nada, mas Montes Claros está agora debaixo de uma neblina que lhe dá feições londrinas em pleno agosto, a três dias da data da sua cultura máxima - a Festa de Catopês. A meteorologia não viu as nuvens, claras, que esconderam o sol nesta manhã de segunda-feira. A previsão era, e é, ´de sol com algumas nuvens´. Mas, agradável surpresa, uma névoa, algo natalina, das que roçam as penhas, cobriu a cidade e apagou a poeira, embaçou as vidraças, deu ar romântico aos montes claros, que noviços e adventícios insistem em chamar de nome outro...Mas, é da chuva, ou de parente dela, que devemos tratar agora, chuviscos de agosto que nos encantam e surpreendem. Há luzes de poste acesas - e do alto da serra sei que dona Dulce Sarmento, e o seu piano, chamam-nos para as Festas que de, agosto a agosto, somam quase 200 anos, eu li. (´Montes Claros se enfeitou, Catopê, para ver você chegar...`O Ipê d`oiro lá na serra, Catopê,...´ É assim que a Montes Claros subterrânea, primeva, nos visita. Vem dizer que não morreu, nem morre, soterrada que está, crucificada sob as demais, empavonadas - traduz o poeta. Vem de vez em quando, numa chuva. Segue os Catopês. Põe luz na manhã nublada. Estala. Vou com ela.
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